-< 01 , Alturiak >-
Depois de passar sua primeira noite no templo, Haink decide começar seu dia da mesma maneira que tem feito por todas as cidades em que passou... Procurou o local mais movimentado, que supôs que fosse perto do pilar central. Começou com suas músicas de viagem clássicas para chamar atenção, e logo após começou com as histórias sobre Balasar, engrandecendo ele o máximo possível. Afinal, agora o "líder" era ele né, riu consigo mesmo.
Entre uma música e outra, um draconato de bronze chegou para ele e perguntou sobre seu envolvimento com o grandioso Balasar. Depois de explicar a história, ele finalmente havia se apresentado como Gargairth, O Imortal, e que não pôde deixar de notar a comoção do lado de fora de sua taverna. E com isso, ele lhe fez uma proposta: No café da manhã, almoço, café da tarde e jantar, teria um quarto e poderia tocar lá e ficar com todos os ganhos contanto que conseguisse trazer a mesma quantidade ou mais de gente que ele havia juntado naquela manhã. Inspirado por se sentir desafiado ele aceitou e começou a tocar na Taverna do Imortal.
Enquanto tocava ele prestava atenção nas conversas, nas suas pausas ele ia até a biblioteca e procurava livros de dracônico. Aqueles que ele podia pegar emprestado ele levava de volta para a taverna e ficava lendo em seu quarto, tentando decorar palavras chave e frases freqüentes. Acabou também aprendendo um pouco sobre a história dos draconatos.
Essa foi sua semana, 8 horas de música, 8 horas de estudos, 8 horas de sono. Um pouco mais monotono do que ele gostaria mas não podia reclamar, finalmente tinha descansado um pouco depois das últimas semanas de tensão. O que lhe fez lembrar... No sexto dia, em uma de suas pausas ele decidiu procurar alguém que pudesse lhe ajudar com uma magia. Depois de algumas horas de procura, sua pausa acaba e ele volta para a taverna, e na sua segunda pausa de tarde ele continua. Pouco depois do horário de almoço, ele encontra uma barraquinha com um draconato de cobre usando uma bandana com alguns medalhões pendurados e um xale de seda colorido chamado Prarinn, o Fervoroso. Ele dizia saber exatamente o motivo de o porque Haink estava lá (talvez por isso cobrou tão caro) e prosseguiu em pedir para que Haink fechasse a cortina. Depois de lhe pagar e descrever com detalhes o que ele queria, a bola de cristal de Prarinn começou a brilhar forte e depois da pausa cegante, foi possível ver o que ele queria, Irilath. "Estava em algum tipo de laboratório, com alguns vidros borbulhando e soltando fumaça enquanto ele lia um livro. Depois de algum tempo lendo, vai até um dos vidros que estavam borbulhando, o tira do lugar e dá uma chacoalhada, aparentemente misturando o conteúdo, depois colocando de volta no lugar e voltando a ler o livro". Um pouco animado com o resultado, ele agradeceu ao draconato e voltou para a taverna com aquilo em mente. Assim que pôde, dividiu aquilo que havia visto com seu grupo e prosseguiu para o último dia.
E foi igual aos outros dias, por exceção de que hoje ele havia composto uma nova música, se sentindo animado por que havia tanto tempo que Haink não colocava tamanho sentimento nela (duas semanas talvez). Guardou sua flauta, afinou seu alaúde, se apresentou novamente e explicou em resumo que essa música era dedicada a dois amigos seus que no passado eram ainda mais próximos um do outro, um deles estava ali, refletindo a luz das velas e o outro havia tomado um rumo diferente ao lado de seu corvo, e então começou sua performance final.
Música: Perspectivas
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