terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Cria Vampirica

Tipo: Morto-Vivo?
Tamanho: Médio
Linguagem: Comum / ?
Habitat: As crias habitam o local onde o mestre está (Vampiro)
Resistencias: ?

  São criaturas que podem se disfarçar de humanos e então atacar, suas garras e boca são capazes de causarem ferimentos feios (inclusive cegando), são bem fortes e difíceis de se combater, parecem ter o mesmo desejo de sangue. São criaturas ameaçadoras e que acabam emitindo sons guturais.
T. W.

Unicórnio

  Para ser sincero, quando a Arthanis disse que tinha sonhado sobre um Unicórnio sendo atacado na floresta, eu pensei, "deve ser só mais um sonho", mas felizmente eu estava errado, apesar de serem considerados extintos, essa criatura pode ser considerado uma das maravilhas de serem vistas.
  Ela pode se comunicar através de pensamento, então não fala nenhuma língua especificamente, é também bastante poderosa podendo ficar invisível ou se teletransportar.
  Nas historias antigas essas criaturas eram amplamente conhecidas, mas foram "extintas" no continente, não sei se ver uma delas é um sinal de que as coisas estão mudando.
  T.W,

Worgs

Tipo: Besta
Tamanho: Grande
Linguagem: ?
Habitat: ?
Resistencias: ?

Os Worgs são usados como montarias, encontramos juntos com Orcs e Gnolls, são grandes e agressivos mordidas poderosas, um Worg se movimenta uma grande área, fazendo com que um combate a distancia reduza a um combate corpo-a-corpo em pouco tempo.
São criaturas violentas além de possuírem um olhar que deixa transparecer que são bestas capazes de ter prazer em destroçar com seus grandes dentes. (fedem menos do que os Gnolls)
T.W.

Gnolls

Tipo: Humanoide
Tamanho: Médio
Linguagem: Comum?
Habitat: ?
Resistencias: ?

Os Gnolls que encontramos estavam juntos com orcs, os Gnolls fedem a cachorro molhada e são parecidos com hienas, tem uma aparência animalesca e fedem como um anão bêbado.
Os sons que essas criaturas produzem parece sempre com um latido e uma risada. São bem estranhos.
T.W.




Downtime Thorin

Saindo de Calyphais eu viajo pensativo não só pelo fato de dois amigos quase terem morrido, mas também pelo fato de eu ter sido dominado por aquele verme insolente.
Tenho que arrumar uma maneira de me livrar de sua bruxaria, caso contrário irei apenas atrapalhar meus amigos e aliados. 
Busco ler e me informar do ocorrido acabo descobrindo em um dos livros que li durante a viagem que é possível Proteger a Mente.



Descubro um pouco sobre vampiros, Calyphais e a Floresta de Doll Bereth.
Arranco as páginas e guardo-as comigo.



Pelo que li sobre Calyphais, tenho em minha mente algo que possa ter ocorrido, acredito que Os Rouchefor foram ameaçados ou até mesmo perderam algo de extrema importância para proteger a sua família e seu povo. Isso os obrigou a lutar contra Os Sissa e vender suas almas corrompendo seu coração. Devido à tristeza, o rancor e a tentativa de evitar destruir ainda mais as pessoas ao seu redor eles acabaram se isolando. Porém até hoje pessoas pagam com a morte para eles sobreviverem já que infelizmente se tornaram vampiros.
Na pesquisa sobre Doll Bereth encontrei:


***

Estou aqui sentado nessa Taverna olhando e admirando esses seres que ao entrar em minha vida sem objetivo algum foram formando e entrelaçando laços que hoje acredito que se chama amizade. Não andamos juntos para proteger e cuidar um do outro e sim pelo simples fato de sermos parte importante na vida de cada membro da Cia do dragão. Quem diria que um anão sentiria tanta necessidade de andar com seres de outras raças, inclusive elfos, que no início pareciam ser repugnantes e delicados, mas nos campos de batalha vi o quão fortes são.
Eu não os vejo amigos ou aliados eu os vejo irmãos, não irmãos forjados pelas mãos de Moradim como todos os anões, mas forjados pelo sofrimento, pela tristeza, pela determinação, pela força de vontade. Temos a obrigação moral de defender sem pensar as pessoas mais frágeis que nós, não pensamos duas vezes em puxar as armas para proteger uns aos outros.
Reflito nas cervejas tomadas, nos risos, nas brigas, nas piadas sem nexos, nossos erros nossas vitorias, e acabo ficando pensativo se realmente sou digno de estar em presenças tão adoráveis. Cada luta, cada dificuldade nos torna mais forte. O fato de quase perder dois amigos me deixa muito pensativo “o quanto vale a vida deles para mim?”, “o quanto eu os valorizo?”, eu não posso obrigá-los a irem comigo, mas posso me esforçar ao máximo para que não ocorra novamente o que aconteceu em Calyphais. Eu mesmo poderia tê-los matado, Bartolomeu irá pagar por isso, irei arrancar suas presas e por no meu colar, preciso de mais informações antes de querer levar meus amigos rumo à morte!

***

Finalmente após longos dias de viagem e estudos chegamos, infelizmente o arquimago não está em Mahakan. Após eu saber disso passei o dia com Teron, fomos a procura de ferreiros para observar o método como cada um deles molda suas armaduras. Eu busco explicar da melhorar maneira possível para meu amigo e aliado como são feitas as armaduras e descrevo os sulcos que a armadura tem, os seus relevos, falo com a mesma empolgação que meu pai me ensinava.
A emoção bate no coração lembrando daqueles dias, o brilho no meu olhar aparece, disfarçadamente eu limpo minhas lagrimas sem o Teron descobrir e volto a lhe ensinar e descrever quais processos de fabricação o metal passou, descrevo métodos de resfriamento e outros métodos de forja, ele balança com a cabeça e ri com o ar de quem esta impressionado.
Durante o almoço nós contamos um pouco sobre nosso passado, ele revela a mim um pouco sobre sua infância e eu falo de Vikistra e logo após de Adbar, uma vila de um continente distante, onde era muito difícil de se chegar. Conversamos por horas. No final da tarde fomos expulsos porque eu contava a história empolgado e sem perceber subi na mesa com meu martelo em punhos. Após sermos expulsos nós vamos até a estalagem, no caminho rimos da cara do taberneiro e o medo que ele expressava ao me ver em cima da mesa.
Indo para a estalagem acabei notando, devido ao me instinto de proteção, ao que parecia alguém nos observando disfarçadamente, não quis preocupar o Teron, pois o mesmo estava meio alterado devido o pouco que bebemos apenas 20 litros. O que vi era um ser humanoide desengonçado se equilibrando tentando permanecer em pé, acredito que é amador, pois deixou com que eu percebesse que estava me observando. Sua capa balançava ao vento e então ele pula para o próximo telhado e desaparece. Sigo para a estalagem e fico atento desde então.
No outro dia busco ir conversar com Trogglinn, conto como foi a batalha contra o vampiro e pergunto-lhe como poderia bloquear sua magia, pois sou um guerreiro não tenho conhecimento arcano. Ele viu minha coragem e força de vontade em querer ajudar meus amigos e me deu informações sobre técnicas que um dos seus desentendes havia desenvolvido era chamada de:

MESTRE DE ESCUDO
Você não usa escudos apenas para proteção, mas também de forma ofensiva. Você ganha os seguintes benefícios enquanto estiver empunhando um escudo:
- Se você realizar a ação de Ataque no seu turno, você pode usar uma ação bônus para tentar empurrar uma criatura, a até 1,5 metro de você, com seu escudo.
- Se você não estiver incapacitado, você pode adicionar seu bônus de CA do escudo a qualquer teste de resistência de Destreza que você fizer contra uma magia ou outro efeito nocivo que tenha você como alvo.
- Se você for alvo de um efeito que permita realizar um teste de resistência de Destreza para sofrer apenas metade do dano, você pode usar sua reação para não sofrer dano se passar no teste de resistência, interpondo seu escudo entre você e a fonte do efeito.

Ele acabou me demonstrando que um escudo não precisa ser apenas algo para nos proteger, e sim uma boa arma se bem usada. Podemos bater para empurrar e a magia pode ser cortada se você usar no momento exato. É uma técnica difícil de ser apreendida, mas não impossível de ser executada.
Após isso eu o pedi umas dicas para ir treinando, para tentar desenvolver essa técnica já que ainda ficarei uns dias e gostaria de executá-la o mais breve possível. 
Enquanto vou treinando aproveito para preparar minhas armas, tenho o desejo, se não for danificar, de banhar em prata a espada que Iatar fez para mim. Gostaria também de pegar minha picareta com alguém que tenha assumido o lugar do arcmago enquanto ele esta fora.
Tenho a ideia de pegar uma estaca benzida pelos deuses, agua benta e outra agua com alho. E antes de voltarmos arrumo umas tranças de alho para colocar no meu pescoço e esfregar no meu corpo antes da batalha contra Bartolomeu. Peço ao Mestre Khalid, clérigo que removeu a maldição, se é possível ele nos acompanhar para nos abençoar para a batalha, para que não tenhamos nossas mentes possuídas pelo mal, ou se é possível fazer um pergaminho para nossa proteção.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Wimbledom Oomtrowl Frumblesnatch

Raça: Gnomo da Floresta Classe: Ladino - Feiticeiro
Gênero: Masculino

Alinhamento: Leal e Bom Altura: 70 centímetros Peso: 15 quilos
Pele: Cor de Árvore [?] Cabelos: Noz Moscada Olhos: Chartreuse

Background:
Herdeiro: Você é um nobre que herdou um item importante de sua família.
Traços de Personalidade: Minha lisonja eloqüente faz com que todos com quem falo se sentirem a pessoa mais maravilhosa do mundo e apesar de minha linhagem nobre, eu não me coloco acima dos outros. Todos temos o mesmo sangue.
Ideal: Independência. Eu devo provar que eu consigo cuidar de mim mesmo sem a ajuda de minha família.
Laço: As pessoas devem me ver como um herói da nação.
Falha: Eu escondo um segredo verdadeiramente escandaloso que poderia arruinar minha família para sempre.

Desde os tempos primórdios, a família Oomtrowl teve seus filhos durante uma tempestade de relâmpagos no verão enquanto um druida usa druidcraft na mãe. E não foi diferentes com Wimbledom Oomtrowl Frumblesnatch. Filho de feiticeiro Nymop Oomtrowl e Gaallii Oomtrowl Frumblesnatch, cresceu em uma família rica em Barsella devido a herença de feiticeiros.
Certo dia, durante uma reunião de negócios em Hereward, ele ouviu uma canção de um feiticeiro que conseguiu escapar de três gigantes em fúria usando apenas suas magias. Encantado, ele desceu as torres junto de seu guarda-costas Marcão Costagrossa e sentou no colo do Marcão para ouvir as histórias do bardo. Algumas horas depois, ele já tinha ouvido sobre Balasar Wyrm, "O olho de Bahamut", Thorin Fireforge, "O martelo indestrutível de Moradim", Arthanis Alode'Dwa, "A última e mais bela elfa da lua e mais mortal caçadora" acompanhada de Gaulyn, uma ursa armadurada até os dentes, Teron Waalan, "O controlador do Caos". Todos os cinco formavam a atual Companhia do Dragão!
-- Cinco? Mas e o último membro? O mais belo e poderoso dos bardos? De cabelos loiros sedosos esvoaçantes e olhos que reluzem paixão?! -- Perguntou Wimbledom Oomtrowl Frumblesnatch.
O bardo notou que aparentemente os pais do pequeno Wimbledom Oomtrowl Frumblesnatch estavam ali atrás, ele apenas acenou com o chapéu, recebeu suas moedas de ouro e se abaixou para o garoto, levantando seu chapéu ele mostrou seu rosto apenas para o garoto e seu guarda-costas e fez um "Shh". Se levantou e foi em direção ao cais, devia partir. Ambos Wimbledom Oomtrowl Frumblesnatch e Marcão Costagrossa ficaram surpresos com aquela cena.
Alguns dias depois disso, durante uma noite onde Wimbledom Oomtrowl Frumblesnatch não conseguia dormir por conta das histórias que o bardo havia contado, morria de vontade de ter aventuras fantabulosas com aquelas! Se levantou, arrumou suas coisas e quando estava saindo de seu quarto, seu macaquinho de estimação acordou e perguntou onde estava indo. O pequeno Wimbledom Oomtrowl Frumblesnatch estava fugindo de casa, só ia passar pelo salão onde seu pai guardava os tesouros da família para pegar um item específico e iria embora. Marqis Hardenbaq se propôs a ir junto, e minutos depois já estava fora de casa.
Chegando no cais de Barsella, Wimbledom Oomtrowl Frumblesnatch procurou por algum navio e disse que iria se juntar à eles, o capitão não pensou duas vezes antes de aceitar o garoto. E devido à sua inteligência, ele foi capaz de aprender rapidamente sobre tudo o que lhe ensinaram. E um mês depois, depois de ter passado por várias cidades e passado ainda mais tempo no mar, Wimbledom Oomtrowl Frumblesnatch decide seguir caminho em terra para encontrar a famosa Companhia do Dragão!

Downtime Wimbledom

45 dias atrás
Querido diário
Eu me encontrei com um bardo e ele me contou umas coisas muito legais...

41 dias atrás
Querido diário.
Eu decidi viajar pra descobrir o mundo! Vou passar na sala de papai para pegar um de seus tesouros.
- Atualização: Marqis decidiu vir junto.

40 dias atrás
Querido diário.
Eu não sabia que os marinheiro de Barsella eram tão amigáveis! Quando eu disse que eu era Wimbledon e ordenei que eles me deixassem viajar junto deles, o capitão nem sequer pensou duas vezes!



38 dias atrás
Querido diário.
Eu já estou cansado de beber água! Tumblebelly não me deixa beber o que eles chamam de rum.. Porquê o Marqis pode mas eu não?!

35 dias atrás
Querido diário.
Eu achei que o enjôo fosse sumir depois de uns dias... Mas pelo menos eu já estou começando a aprender a me equilibrar!

34 dias atrás
Ҩմҽɾìժօ ժìą́ɾìօ.
Hօʝҽ ղօ́ʂ ƒօʍօʂ ąէąçąժօʂ քҽӀօ օ զմҽ օ çքէ. Ƕմղէìղցհąաҟe çհąʍą ժҽ ʂąհմąցìղʂ! Ɛմ ƒìզմҽì çօʍ ʍմìէօ ʍҽժօ, ҽӀҽʂ ҽɾąʍ ƒҽìօʂ ҽ էìղհą Ӏąղçą ҽ ʍօɾժìąʍ ҽ ƒҽժìąʍ! ♏ąʂ çօʍ ą ąʝմժą ժҽ ♏ąɾզìʂ, ҽմ էҽղէҽì ҍąէҽɾ ҽʍ մʍ ժҽӀҽʂ çօʍ ą ƒąçą զմҽ ʍҽ ҽʍքɾҽʂէąɾąʍ ҽ ʍąէҽì ҽӀҽ!
Tҽʍ մʍ çօɾէҽ ąҍҽɾէօ ղօ ʍҽմ ҍɾąçօ օղժҽ ҽմ çօղʂҽցմìą ѵҽɾ օ օʂʂօ ąղէҽʂ ժҽ քąʂʂąɾ ą ҍąղժąցҽʍ, ʍąʂ ղą̃օ ҽʂէą́ ժօҽղժօ. Dҽѵҽ ʂҽɾ օ զմҽ օ զմҽ օ էҽղҽղէҽ βҽҽʂէìղցҽɾ çհąʍօմ ժҽ ąժɾҽղąӀìղą...
Ɛʂէօմ ʍҽ ʂҽղէìղժօ ʍҽìօ ƒɾąçօ ʍąʂ ʍҽմ çօɾąçą̃օ ąìղժą ҽʂէą́ ҍąէҽղժօ ƒօɾէҽ ҽ ʍҽմʂ ҍɾąçօʂ էɾҽʍҽʍ...

33 dias atrás
Querido diário.
Meu braço está doendo muito! Mas eu sou crescido e não posso chorar!
Marqis diz que às vezes eu soluço de dor enquanto durmo, mas ele é bobão!

31 dias atrás
Querido diário.
Já consigo mover meu braço de novo, o capitão Huntinghawke disse que mais tarde uns colegas iriam me ajudar a treinar! Estou ansioso!
- atualização: EU ESTOU CANSADO! Forgedawn passou uma hora me espetando com um florete pra me ensinar a desviar. Me sinto esvaziando de tantos furinhos.
- atualização 2: Fiedlerson e Wilhand me ensinaram a como me mover mais rapidamente. Minhas perninhas não ajudam, mas eu consigo passar por entre eles.
- atualização 3: Acordei na sala do enfermeiro Guarda-Marinha Kittenstouch, ele disse eu sumi e no meu lugar apareceram águas-vivas voadoras, depois de um minuto eu apareci de novo desmaiado. Ele sugeriu eu parar com o treino por hoje.
- nota: Eu acho que é por isso que papai mandava eu treinar minha magia, deve ser o que ele chamava de surto mágico do caos.

27 dias atrás
Querido diário.
Eu aprendi a me mover usando as cordas do navio, Marqis me comparou com o herói "Meio-Aranha" dos contos de fantasia, eu fiquei feliz.
Eu também aprendi que se você pegar o inimigo desprevinido, você pode focar seu ataque em certas partes do corpo dele e machucar ainda mais. Vou ter que esperar outro ataque para testar isso...

26 dias atrás
Querido diário.
Hoje eu aprendi a esconder palavras no meio de frases. Só os inteligentes sabem fazer isso! Marqis também aprendeu
E finalmente, Fiedlerson e Wilhand conseguiram me ensinar a correr mais rápido, a me esconder com mais facilidade, e se ficar dificil, a fugir... MAS EU NUNCA FUJO!

25 dias atrás
Querido diário.
O Sargento Carter me ensinou a usar armas de verdade hoje.

24 dias atrás
Querido diário.
Estou na minha pausa do treino de armas com o Sargen--
- Atualização: Um grupo de Merfolk e Merrow nos atacou hoje. O treinamento tem ajudado bastante, Marqis e eu acabamos com três deles.
Aquele golpe surpresa que me ensinaram é bem... brutal na pratica, eu quero evitar matar...

18 dias atrás
Querido diário.
Eu notei que não sinto mais enjôo e consigo me equilibrar perfeitamente.
Minhas habilidades com armas de verdade melhorou bastante. Eu aprendi a como atacar e desviar, a como usar minha força de vontade para agir mais rapidamente, e a como distrair o inimigo sozinho para poder usar meu ataque furtivo. E o Corella, apesar de quieto, me ensinou alguns truques mágicos caso eu perca minha arma.

17 dias atrás
Querido diário.
Um Marid tentou nos atacar hoje, boa parte da tripulação está na enfermaria do Guarda-Marinha Kittenstouch. Não o matamos, mas o expulsamos.
O Tenente Beestinger disse que está impressionado com meu crescimento.

16 dias atrás
Querido diário.
O capitão Huntinghawke disse que vamos atracar em Port Shaw em dois dias. Estou ansioso para pisar em terra firme novamente.

14 dias atrás
Querido diário.
O capitão Huntinghawke falou que eles não tem muito mais o que ensinar, a tripulação comentou que eu cresci rápido demais...
Depois de me despedir de Tumblebelly, Forgedawn, Fiedlerson, Wilhand, Silentread, Mongothsbeard, Corella, Carter, Kittenstouch, Beestinger e o capitão Huntinghawke, eu e Marqis procuramos uma taverna onde pudéssemos ficar.

13 dias atrás
Querido diário.
É manhã, mas eu já sei qual meu próximo objetivo! Encontrar a Companhia do Dragão, aquela que o bardo comentou. Eu sei exatamente o que procurar!
- Atualização: O capitão deixou um pônei pago para mim. Se não estou errado, o bardo comentou que a Companhia do Dragão logo voltaria para Mahakan para resolver uns assuntos.

10 dias atrás
Querido diário.
Estou chegando em Mahakan, devo chegar pela manhã de amanhã. Eu decidi voltar a treinar meus poderes mágicos.

9 dias atrás
Querido diário.
A cidade é gigante! Enquanto viajava para cá, eu tive uma idéia...
- Atualização: Eu acho que eu vi o draconato que o bardo comentou, mas ele estava sozinho... Decidi seguí-lo.
- Atualização 2: Ele estava muito ferido, eu tentei o ajudar, mas não fiz muita coisa...
- Atualização 3: ██████████████████████████████████████████████████

8 dias atrás
Querido diário.
Ando notando que o mundo aqui fora é bem diferente do que eu pensava...
- Atualização: ██████████████████████████████████████████████████

7 dias atrás
Querido diário.
Eu comprei um pacote do que o dono da loja chamou de "suspiro", Marqis e eu passamos a tarde toda comendo.

6 dias atrás
Querido diário.
Adoro ouvir os contos dos bardos que passam por aqui. Me pergunto se um dia verei aquele bardo de novo...
- Atualização: ██████████████████████████████████████████████████

5 dias atrás
Querido diário.
██████████████████████████████████████████████████.
- Atualização: Eu acho que vi o tal de Teron junto de Thorin... Ou era Thorin que estava junto de Teron? Quem é o negro mesmo?

4 dias atrás 
Querido diário.
Eu passei boa parte do meu dia investigando a Companhia do Dragão e seguindo eles...
- Atualização: ██████████████████████████████████████████████████...

3 dias atrás
Querido diário.
Eu vi a Arthanis hoje, ela é muito bonita, bem como o bardo havia dito. É dificil não notar ela, principalmente pelo fato dela ter um urso de armadura de estimação...
- Atualização: Ela parecia estar tentando aprender algo, eu passei um tempo tentando ensinar ela..

2 dias atrás
Querido diário.
Marqis tem me ajudado bastante a me virar sozinho. Não sei o que eu faria sem ele...
- Atualização: ██████████████████████████████████████████████████.
- Atualização 2: ██████████████████████████████████████████████████...

1 dia atrás
Querido diário.
Eu tenho acompanhado a Companhia do Dragão e suas ações, parece que eles vão sair amanhã. Eu vou tentar me apresentar direito a eles...
- Atualização: Eu não vi o anão (acho que era Teron o anão), ele deve ter passado o tempo todo na taverna.
- Atualização 2: ██████████████████████████████████████████████████.

Hoje
Querido diário.
É manhã, estou indo me encontrar com a Companhia do Dragão agora!
- Atualização: Eles me deixaram entrar pro grupo! Mais ou menos... Mas eu estou andando junto deles, o grupo que eu tanto venerava!
- Atualização 2: Estamos saindo para Hidrofe Lea, e depois Creyden.

Dia 1
Querido diário.
Eles são pessoas bem sábias, dá pra notar pelas suas conversas.

Dia 6
Querido diário.
Thorin tem me ajudado a treinar, ele é realmente poderoso. Seus golpes me acertam de raspão e sinto a dor por dias.

Dia 8 (Chegada em Hidrofe Lea)
Querido diário.
Chegamos em Hidrofe Lea, Thorin tinha alguns assuntos para resolver e resolvemos dormir aqui.
- Atualização: ██████████████████████████████████████████████████.
- A partir daqui a contagem é da saída de Hidrofe Lea —

Dia 2
Querido diário.
A Companhia do Dragão comentou que logo iremos passar pelo lugar onde eles tem um terreno. Thorin disse que eles tem planos de construir um --
- Atualização: O chão começou a tremer, mas Thorin disse que foi apenas um terremoto fraco.

Dia 5
Querido diário.
Hoje eu vi o que a Arthanis chamou de O Majestoso Alce Gigante, ela disse que isso é um sinal de um importante evento! Me pergunto o que será que vai acontecer.

Dia 6~11
Querido diário.
Arthanis e Thorin me ensinaram a caçar, eu consegui pegar maçãs o suficiente para o grupo.

Dia 12
Querido diário.
Chegamos em Creyden. Arthanis, Balasar e Thorin entraram pro posto da guarda enquanto eu e Teron fomos para a taverna. Eu aprendi bastante sobre a magia do caos com ele, ele é muito inteligente!
Eu ia finalmente beber, mas trocaram tanto as canecas que acabei não bebendo nada e Marqis ficou bêbado.
Os integrantes da Companhia do Dragão ficaram conversando sobre estratégias para derrotar esse tal de Bartolomeu.
- Atualização: Eles foram em vários templos para procurar ajuda. Foi dificil e caro, mas

Downtime Balasar

Balasar chega a Mahakan, ao cair da noite, sobrevoando-a até o ponto de pouso. Nesse percurso, enquanto observa de cima, admira os grandes anéis e suas torres, lançando suas luzes sobre as montanhas que abraçam a grande cidade. A sensação de calor passa por sua mente, contradizendo o forte e frio vento do céu noturno. As grandes aves começam a descer, rumo ao anel mais iluminado, no centro de todos os outros. As aves se aproximam de uma construção maior, com uma abertura na parte de trás, o que mais de perto, era possível perceber ser duas grandes portas e dentro da construção, já iluminada, o “estabulo” onde os grifos permaneciam ou eram treinados.

Pousaram em um local central, com o piso mais claro e limpo. Balasar desceu do grifo, mas permaneceu escorado, segurando uma das amarras da cela, como já havia feito várias vezes, durante o percurso.

“Deixe me ajuda-lo” – Disse o forte homem, que descia da outra ave, se aproximando para alcançar o draconato, que nada respondeu. O homem se pôs ao lado de Balasar, envolvendo um de seus braços, enquanto o draconato passou seu braço sobre o ombro. Começaram a andar, rumo a uma sala a frente, com dificuldade. Um sofria por suas feridas, o outro, pelo peso sobre seus ombros. O homem ajudou Balasar a se sentar em um banco de madeira, próximo a saída do estabelecimento. O mesmo saiu da sala e voltou com a grande mochila que carregavam os pertences do contratante.

“Obrigado, pelos seus serviços. ” Disse o draconato, enquanto acenava com a cabeça.

“Eu é quem agradeço pela preferência. Espero que encontre o que procura. ” Disse o homem, deixando a mochila próxima. “Vai precisar de algo mais? Uma carroça para leva-lo? ” Observando a expressão do clérigo, que assentiu com a cabeça, que sim. – “Um momento, sei quem pode leva-lo, por algumas moedas. ” O homem saiu, para a rua, e voltou alguns minutos depois, acompanhado de uma carroça. O Carroceiro, um anão, guiava uma carroça de um eixo, presa a uma mulinha. – “Há, parece que a vida de aventureiro não anda fácil...” Caçoou o anão, ao ver o draconato, que se levantou apoiando a parede. Balasar expressou a face de alguém descontente com o comentário, mas não poderia discutir com o anão. Sua situação era precária e no momento, seu único desejo era chegar ao templo. O Anão se pos ao fim da carroça e ajudou o humano a subir o dragonato. Depois da tarefa difícil, o humano entrou no estabelecimento, voltando em seguida e entregando a mochila a Balazar. “Passar bem! ” Com um gesto de cabeça, saindo de perto da carroça, enquanto a mesma começou a andar, ao som de cascos.

Durante o percurso, o Anão tentou puxar papo, mas nada conseguiu, em resposta. Entre o silencio em sua mente, as indagações do anão e o barulho da cidade, Balasar refletiu sobre a derrota. Em sua reflexão, definiu coisas que tinham que ser resolvidas. Sua Honra para com Bahamut. A segurança de Leinad. E para conseguir ambas, Bartolomeu tinha que ser derrotado.

Chegando ao templo, retirou as moedas que sobravam na bolsa, poucas peças de prata e cobre, e entregou ao anão. Se apoiou na borda da carroça e se jogou para baixo, caindo, pela falta de apoio. O anão, insatisfeito pela por ter sido ignorado a viagem toda, jogou a mochila ao lado de Balasar e tratou de sair andando.

O draconato também aceitou sua situação e seguiu rumo as escadarias. Uma mão puxando a mochila, enquanto ajudava a outra a apoiar no chão e engatinhar como podia. Na base da escada, uma criança se dispôs a ajuda-lo. Um gnomo, com sua altura ou força não foram de grande ajuda, mas de algum jeito, os dois conseguiram subir a escadas. La no topo, nos últimos degraus, uma voz atravessou o salão que viria a seguir.

“Por Bahamut, você vai me contar o que aconteceu! ” A voz de outro draconato brigou com os passos pesados que aumentavam com o aproximar das escadarias. O sacerdote tratou de ajudar o draconato a ficar de pé, acenou para o gnomo, deu lhe algumas moedas de prata. Ambos seguiram para dentro do templo, até um dos quartos onde Balasar já havia passado a noite. La dentro, a mochila foi colocada em um canto. A criatura coberta de escamas prateadas necessitou de ajuda para retirar todas as partes metálicas da armadura. Depois, sentou-se na cama, enquanto o outro puxou uma cadeira. E a conversa se estendeu por horas.

O Draconato de prata contou sobre as últimas aventuras e o que descobriram em Calyphais. Também contou sobre suas suspeitas, sobre Bartolomeu ser um vampiro. Quando começou a perguntar como poderiam lutar contra ele, Khalid levantou, acenou negativamente com a cabeça. – “Hoje não, muito menos amanhã. Entendo que quer ter sua honra de volta, mas por Bahamut, entenda suas limitações agora. “ Khalid fez uma reverencia, dos sacerdotes de Bahamut, e seguiu em direção a porta. “Sei de alguém que pode te ajudar, mas veremos isso amanhã. Que Bahamut cuide de suas feridas esta noite. ” E se retirou.

Balasar deitou e o estresse da viajem e de seus pensamentos, o colocaram no sono quase que instantaneamente.

No dia seguinte, a luz e o calor acordaram Balazar. Ao se por sentado na cama, observou que o sol já se encontrava alto. Procurou algo que pudesse ajudar a chegar nas paredes e percebeu que próximo a cama, se encontravam muletas, gastas e remendadas. Mas isso serviria. Com dificuldade, se pos de pé. Demorou pelo menos 2 minutos para chegar a porta e mais cinco, para se manter em pé e abrir a porta sem derrubar um dos lados da muleta.

O draconato passou pelo vitral que observou da outra vez e a sensação de dúvida o tomou o peito. Se obrigou a seguir em frente e foi em direção ao salão de refeições, onde imaginou que os sacerdotes estariam. E estava certo. Khalid estava ali com Bjorn e outras ajudantes do templo. Depois da refeição, Khalid lhe disse que precisaria estudar mais a possibilidade de recuperação. O dano era mais sério do que havia entendido. Mas conhecia alguém que poderia fazer uma muleta melhor da que tinham disponível, além disso, talvez esse mercador soubesse quem poderia fazer uma perna de pau.

Por volta das três da tarde, Balasar saiu do templo, em direção aos anéis inferiores. Sua dificuldade para andar o tomou mais tempo do que esperado. Chegou ao local indicado, próximo ao pôr do sol e se encontrou com Crog, um humano, trabalhando como marceneiro, para uma guilda de mercadores que controlavam o comércio inferior.

”. Olha, senhor dragão, eu posso fazer o que me pede, mas não sei se você vai poder continuar com seu estilo de vida. ” Observava Crog, o cotoco de perna, ou o que sobrava ali, enquanto o draconato permanecia sentado.

“Acha que existiria alguma alternativa pra alguém como eu, então? ” Acrescentou o prateado.

“Eu nunca vi nada diferente de uma perna de pau. Os piratas normalmente a usam, mas eles são loucos. Passar meses no mar não pode ser bom para a mente. Perdas como essa, normalmente desencorajam os viajantes, senhor. ” Crog ficou em pé, esfregando a barba rala que mais parecia pelugem. Parecia estar pensando. Foi até um dos armários e voltou com um mapa. Colocou sobre uma mesa próxima e sobrou um pequeno estabelecimento entre muitos outros.

“Acredito que se houver algo assim em Mahakan, os Continentais vão saber de algo. São uma guilda de mercadores que viaja pelo continente tudo. Há também a guia dos gnomos, famosa por invenções. “ Balasar ficou um tempo tentando recriar um mapa com um pedaço de papel e carvão que Crog lhe dera. Agradeceu o jovem com um aperto de mão, se apoiou na muleta e se levantou para sair. “Crog, voltarei para encomendar a perna de pau, se não conseguir mais nada. Quanto custaria e quanto tempo para fazer? ”. Parou balasar próximo a porta, olhando para o rapaz.

“50 peças de ouro e dez dias para fazer algo que se ajuste a sua altura. ” Respondeu proativamente, como se já tivesse calculado tudo.

O draconato assentiu novamente com a cabeça e voltou a andar. Voltou ao templo, dessa vez, evitando as escadas. Existiam alguns elevadores restritos, mas a companhia do dragão, ou pelo menos Balasar, recebeu uma exceção, quando disse quem era. Isso acelerou o processo até o templo. Já era de noite, quando o draconato passou pela porta do templo e percebeu que a missa noturna ao deus da justiça e proteção começou. Balasar tomou um dos bancos no fundo do salão e ouviu Khalid recitar as palavras de Bahamut. Internamente, recitava, acompanhando cada palavra. Havia lido e relido tais ensinamentos tantas vezes no templo e durante sua última estadia ali, que era como respirar. Depois da cerimônia, juntou-se aos sacerdotes. Propôs a Khalid que ajudasse com as cerimonias e assuntos do tempo, por algumas moedas. Era necessário juntar os custos para a perna de pau. Se uma peça comum custaria 50 moedas de ouro, algo exótico teria um custo exorbitante.

No dia seguinte, Balasar acordou cedo, para ajudar os serviçais a cuidarem da primeira refeição. Cortou alguns pães, descascou batatas e tudo o que podia fazer sentado. Depois disso, sentou-se junto a todos e aproveitou da comida. Durante a refeição, Khalid lhe deu 25 moedas, de suas próprias economias, insistido que se gostaria de ajudar com a perna. O ex monge negou o dinheiro, mas a insistência o fez combinar que devolveria com serviços ao templo.

Depois disso, saiu com o papel em mãos, em direção aos pontos indicados.

Chegar aos Continentais tomou o dia todo. Primeiro, se dirigiu aos elevadores, mas os que levavam aos anéis dos continentais estavam em manutenção. O que o fez perder tempo até voltar as escadarias, mas isso não foi desperdício. Encontrou alguns mecânicos entre os trabalhadores da reforma do elevador, do clan dos gnomos, inventores natos. Um deles disse que o mais perto do que ele queria, eram constructos, das antigas cidades dos gnomos, mas eles eram contos e história antigas, contadas entre os membros do clan. Uma imagem do esplendor da antiga era.

Na sede dos Continentais, encontrou um anão sentado no balcão. ” Boa tarde, o que o senhor gostaria de nós, os continentais? Talvez uma muleta nova? Temos ótimos trabalhadores. Os anões seriam mais adequados, uma vez que as melhores peças, passam nas nossas mãos. “ Disse o anão, com sua voz espalhafatosa, que não parecia ter intenções de parar, se Balasar não tivesse começado sua fala em alto tom.

“Boa tarde. Gostaria de algumas informações, na verdade. ” Disse o draconato, escorando no balcão de frente ao anão.

“Informações? Informações são o que nós mais temos. Viajamos pelo continente todo. Temos pessoas em todos os lados. Mas claro que tudo tem seu preço. “Voltou o anão, sem pausas.

A conversa seguiu com dificuldades, uma vez que cada pequena pergunta que o prateado falava, era acompanhada de uma enxurrada de palavras do anão, querendo engrandecer e vender qualquer coisa que conseguisse.

Depois de algum tempo tentando chegar em um acordo, o anão pegou um ábaco, ficou em silêncio por algum tempo, fez uma série de anotações e voltou a falar.

“Como eu disse, meu caro, se alguma outra guilda soubesse como fazer isso, nós saberíamos. “Riu o anão, com superioridade. “ Nada passa a existir sem que saibamos. Mas se é tão interessante assim, podemos montar uma expedição, considerando a viajem, mantimentos, os riscos, nossos melhores viajantes, cavalos…” E mais outros trinta itens que o mesmo insistiu em mencionar antes de concluir. “ Diria que lhe custaria 10 mil peças de ouro e seis… não, oito meses de trabalho, seriam suficientes… sujeito a alterações…”As últimas palavras foram quase inaudíveis.

O valor e o tempo não eram algo que a companhia tinha. Se despediu do senhor e voltou. Daqui, conseguiu encontrar um caminho para a loja de Crog. La, encomendou a perna de pau. Pagou adiantado, metade do valor e Crog mediu alguns detalhes da perna, tentando mostrar competência. Depois disso, Balasar voltou pelo caminho dos elevadores.

No templo, ceou com Khalid novamente, contando os detalhes sobre as informações que conseguiu com os Continentais e as demais guildas. Depois acompanhou-o até a biblioteca, onde juntaram os livros em potencial, para estudo, sobre vampiros.

Os próximos nove dias se resumiram a estudos diurnos, serviços nos quais as limitações do draconato não fossem limitar a suas capacidades, como cura, tratamentos simples, preparo de alimentos.

No 12º dia, Balasar foi até a loja de Crog, com o resto do dinheiro em mãos e Crog o ajudou a colocar a prótese. As amarras que prenderiam a perna contra a base da coxa, ficaram frouxas, o que deixou o artesão sem jeito, correndo para cortar, furar e refazer a parte do serviço. Foram duas horas de retrabalho, para que todos os detalhes fossem acertados.

“Desculpe, novamente, senhor dragão! “ Disse Crog, ainda sem jeito com o erro anterior.

“Não se preocupe, Crog. Fez um ótimo trabalho. Tenha certeza que vou recomendar seus serviços. ” Respondeu o dragão, observando a nova perna. Era uma peça de madeira, que começava mais grossa e oca, para juntar ao membro que restara. Descia até quase metade da espessura, onde tocava o chão. A amarras, acolchoadas. A madeira, clara e opaca, mas lustrada.

Então Crog ajudou Balasar a repassar como as amarras deviam ficar, caso ele decidisse tirar, para os cuidados básicos, como passar óleo para não deixar a madeira apodrecer e coisas do tipo. O Homem em pé, observou enquanto o outro tentava se por em pé, por momentos, tentando se por próximo para ajudar, mesmo que a mesa fosse negada.

“Não adianta, Crog, se eu não conseguir por mim mesmo, vai ser o mesmo que não fazer nada. Obrigado.” Disse o draconato, em reação aos braços que procuravam ajudar. Depois de conseguir finalmente se desbalizar em pé, mesmo que ainda sem jeito.

Os dois adultos se deram a mão, em sinal de respeito e o prateado seguiu seu caminho.

O draconato de prata seguiu para as escadas. Procurou um corrimão para ter mais estabilidade e fez todo o seu percurso, enfrentando suas novas capacidades. No templo, buscou fazer tudo o que pudesse, permanecendo em pé.

Na manhã seguinte, ceou como de costume e foi para as escadarias do templo, varrer a toda a área. Varrer era um desafio a ser conquistado. Dependia mais do seu equilíbrio, do que imaginava, para uma simples tarefa. E foi durante os serviço que conseguiu ver, ao fundo, a Companhia do Dragão, se aproximando. Apreçou-se para guardar a vassoura no interior do templo, avisar Khalid sobre a chegada dos companheiros. Seguiu para a taverna, onde imaginou que os encontraria.

Lá, contou o que havia conseguido com o templo.Assim como seus dias e Crog, que poderia nos preparar algumas estacas. Mas assumiu que não tinha dinheiro para pagar por elas, por isso não o fizera antes. Em conversa com Theron, pediu ajuda para treinar e em troca, tentaria explicar alguns conceitos de equilibro que aprendera no passado, em Faerun. Talvez suas magias fossem menos caóticas, se ele treinasse meditação. Mas isso ficaria para os treinamentos. A conversa durou até o anoitecer. Como todos iriam ficar na taverna, para passar a noite, Balasar seguiu seu caminho, sozinho, para o templo. Após cruzar a primeira quadra, teve uma sensação de ser observado e ao olhar para o telhado da taverna, quando uma figura humanoide meio desengonçada, parecia que se equilibrando, tentando permanecer de pé, com uma capa balançando ao vento, quando um vento mais forte o fez perder o equilíbrio, a tal figura pulou para outro telhado próximo e desapareceu.

Balasar sabia que não conseguiria seguir a tal criatura e por um momento, lembro de sua infância. Irilath tinha esse tipo de costume, quando vivia na rua. Ódio e desgosto anuviaram sua mente. A traição de seu amigo e o desgosto de aceitar que aquilo fora traição. Mas uma nova leva de vento veio e o tirou de seus pensamentos. Não era hora de pensar nisso.

Os dias seguintes, se basearam nos treinos matinais com Theron, o auxilio no templo e treinos esporádicos com Khalid, que o ajudavam a entender a profundidade das coisas, já que agora, dependia apenas de um olho.

No terceiro dia de treino, Balasar se encontrou com Theron no jardim, localizados atrás do templo, com uma fasta área para treinarem. Lá, Balasar entregou seu antigo bastão a Theron, enquanto segurava seu próprio. E apesar da falta de conhecimento em combate físico com bastões, Theron derrubou Balasar em seu primeiro golpe, sem dificuldades. Depois de treinarem até não conseguirem mais, seguiram para a biblioteca do templo. Lá, Balasar mostrou os livros que havia estudado. Theron passou o resto da noite estudando os mesmos livros, mas decidiu que não conseguiria mais nada deles. Iria para a biblioteca para estudar outros livros.

Os dias seguintes, se basearam nos treinos matinais com Theron, o auxilio no templo e treinos esporádicos com Khalid, que o ajudavam a entender a profundidade das coisas, já que agora, dependia apenas de um olho.

Downtime Arthanis

Foi uma luta difícil, e mais uma vez perdemos, por sorte, ainda mantivemos nossas vidas, se é que merecíamos tal dadiva. Fomos fracos e duvidamos das lendas, e se o mal continua a dominar aquela cidade, o que será do continente? A tristeza era nítida em sua face, mas naquele momento não se podia fazer nada além de voltar para Creydem e buscar algum sinal de esperança, para evitar todos os fracassos que foram nítidos por experiência própria. A princípio os livros seriam seu guia, e todas as informações encontradas serão importantes para escrever uma nova era na cidade de Calyphais.

Então se deu início a um longo período de estudos junto a Teron nas bibliotecas, no intuito de conhecer melhor seu inimigo e seus pontos fracos. Nos livros se deu a confirmação que vampiros são criaturas muito poderosas, do qual tivemos o desprazer de conhecer, “ah quem dera ter lido tal informação antes”, pensava Arthanis enquanto buscava novas informações. Descobriu também que eles são seres solitários que se escondem entre os vivos para atingir seus próprios objetivos. A morada de um vampiro, são geralmente envoltas de neblina e que existe grande concentração de lobos, morcegos e ratos, e foi aí que finalmente tivemos certeza que Bartolomeu se tratava realmente de um vampiro. Além disso, ser sua vítima significava se tornar uma de suas criaturas, com sede insaciável por sangue, e isso seria a última coisa que gostaríamos que acontecesse em um novo combate. Dentre suas fraquezas encontrou: Os vampiros abominam a luz solar; São paralisados com uma estaca de madeira no coração; São afastados e feridos por alho e símbolos sagrados. Como poderes: Se transformam em morcegos; Conseguem ficar sem respirar por mais de 1h; Seduz qualquer criatura; São seres imortais e armas comuns parecem não ter tanto efeito sobre eles. “Mas afinal de contas, o que mata um vampiro?”, pensava em meio aos livros. E foi então que lembrou da afirmação de Bartolomeu “Só um sangue Sissa pode me matar”, e veio um pensamento em sua cabeça, será que existiam outros vampiros na região e houve um conflito entre eles? Será que um vampiro teria poder de conceder magia a uma família/cidade, só para derrotar outro vampiro? E esses questionamentos levou as pesquisas para outro rumo, que não ligaram os Sissas com Bartolomeu, mas se afirmou que vampiros são capaz de conceder poderes temporários a outras criaturas e que alguns tipos de sangue podem ser usados como veneno, podendo ser até mesmo mortais.

E esses foram os resultados de suas pesquisas nas bibliotecas de Creydem e Mahakan. Mas não basta apenas conhecimento, é preciso correr atrás de tudo que poderia lhes ajudar. Antes de sair de Creydem, Arthanis pediu emprestado 20 po para Thorin, para deixar produzindo uma aljava com pontas de prata, pois mesmo arrecadando recursos da natureza para vender na cidade, não foi suficiente para se manter neste período de treinamento e melhorar seu equipamento para a batalha decisiva. Já em Mahakan Arthanis buscou pelos serviços oferecidos para aventureiros, querendo aprender como armar/desarmar as armadinhas encontradas ao longo do caminho, mas infelizmente o custo era alto, e voltou seu foco para o treinamento de sua pontaria, qual Teron a ajudou com suas mãos mágicas, mas entre uma conversa e outra, algo mudou. A lembrança de seu povo que não existia mais, a lembrança de quem lhes fez mal, e ainda não tiveram seu fim, tudo isso foi um grande incentivo, a qual Arthanis deu seu máximo entre uma flechada e outra, entre uma esquivava e outra, cada vez mais ágil em seus movimentos, o que aumenta suas chances com o inimigo, pois se não conseguirem lhe atingir, ela irá ganhar mais tempo para matar o inimigo, e um dia, eles vão temer suas habilidades, e neste dia, vão precisar estudar muitos outros meios para lhe alcançar. Em Mahakan Arthanis cuidou de se proteger com o símbolo sagrado de Selune, a qual será usado como colar na altura de seu coração, e ele irá sempre lhe guiar, quando voltava do templo para o estabulo, ela avista nos telhados das casas, uma figura humanoide meio desengonçada, tentando permanecer de pé, com uma capa balançando ao vento, quando ele pula para outro telhado próximo e desaparece, ela continua indo descansar, afinal precisava estar disposta para continuar seu treinamento, e pequenas coisas não podia lhe desviar atenção.

Este era o pensamento de Arthanis durante todo o resto do treinamento, e tudo que não fizeram para a última batalha, ela iria buscar fazer para derrotar seu inimigo. Não se sabe a relação de Calyphais com os Sissas, mas sabemos que só temos uma chance, e devemos tomar todas as precauções necessárias para alcançar a vitória, pois outra chance não será dada.

Downtime Thorin

-< 01 , Alturiak >-
Olhando pela janela me encontro pensando, aqui estamos nessa cidade maravilhosa, já mais achei que seria possível fazer uma estrutura tão magnífica, aqui deve ter segredos, conhecimentos, técnicas que só desenvolvidas atrás dessas montanhas, amanha bem cedo vou me dedicar a revirar todas os locais e desvendar todos os ferreiros ainda existentes,olhando a lua ainda me pergunto, será que a Vikstra está bem? Eu tenho que conseguir, termino o pensamento sorrindo, vou até minha cama, que é bem confortável, ou devido a falta de conforto nas caminhadas fizeram eu pensar assim.

No outro dia acordo antes do cantar dos galos, empolgado animado,deixo um recado por baixo da porta da Arthanis, (Estou indo visitar os ferreiros da cidade, provavelmente volto ao anoitecer, de seu leal amigo ThorinFireforge.

Saindo da estalagem pareço uma criança saindo para brincar com tanto alvoroço alegria, nostalgia, acreditando se sentir realizado por ter encontrado um local tão maravilhoso.

Tentarei achar um mapa da cidade, se não conseguir irei mapear em uma folha os ferreiros que tem aqui, vou em busca daquele que tiver maior conhecimento a me oferecer, não importa as horas, se for necessário e possível alugarei um cavalo para andar pela cidade, assim poderei ser mais ágil com o meu objetivo.

Após horas de procura, já meio desanimado e desacreditado, me encontro sentado em uma fonte olhando para a agua e pensando, não é possível uma cidade tão incrível e não ser capaz de achar alguém digno e disposto a me ensinar.

Pego um pão quando vou comer, olho para frente um senhor com uma vestes surradas me olhando admirando aquele pedaço, não sei a explicação mas no mesmo momento rasguei aquele pão ao meio, me aproximei e lhe entreguei uma das metades, seus olhos lacrimejaram ele apenas agradeceu e sorriu, eu fiquei muito feliz de ter ajudado aquela pobre criatura, pensei novamente, ja que estou aqui não consegui ninguém para me ensinar, amigo gostaria de aprender algumas coisas para poder te ajudar a sobreviver, busco um local para passar o pouco conhecimento que tenho, eu comecei a ensinar com toda a paciência e carinho, ele começa a sorrir, e pela primeira vez eu ouço sua voz dizendo a um tempo eu estou te olhando mestre anão, pois os boatos correm ainda mais quando se é estranho na cidade, chegou até o os meus ouvidos que você busca conhecimento e técnicas para aprimorar, devido suas atitudes você provou ser digno de adquirir meus conhecimentos.

Venha comigo mestre anão.

Eu já não entendo mais nada e sem reação sigo aquela pobre alma, chegamos até uma casa simples e pelo visto uma estrutura muito antiga, quando entramos ele solta suas vestes que o cobrem e se apresenta, Meu nome é Iatar, O Bondoso – draconato de cobre, pois bem eu me chamo... não precisa se apresentar eu já pesquisei bastante sobre você, devido minha pesquisas e suas atitudes notei que você é digno de receber meus conhecimentos.

Ainda não acreditando e começando a achar que Iatar tinha problemas mentais e só queria me impressionar, mas ele sorrindo puxa um candelabro que faz com que abra uma passagem em sua lareira, e uma escada toda empoeira e um túnel que nós leva para baixo, andando com cautela e impressionado, me deparo com uma biblioteca com livrosmuitos antigos, e uns equipamentos que não tinha visto, ele me diz que preciso ficar uns dias com ele, para conseguir me passar suas técnicas, eu vou até a hospedagem, deixo um bilhete na porta da Arthanis para que não se preocupem comigo, irei voltar dentro de 7 dias não se preocupe.

Chegando novamente na casa de Iatar, o treinamento e conhecimento começam.

-< 08 , Alturiak >-

Downtime Haink

-< 01 , Alturiak >-
Depois de passar sua primeira noite no templo, Haink decide começar seu dia da mesma maneira que tem feito por todas as cidades em que passou... Procurou o local mais movimentado, que supôs que fosse perto do pilar central. Começou com suas músicas de viagem clássicas para chamar atenção, e logo após começou com as histórias sobre Balasar, engrandecendo ele o máximo possível. Afinal, agora o "líder" era ele né, riu consigo mesmo.

Entre uma música e outra, um draconato de bronze chegou para ele e perguntou sobre seu envolvimento com o grandioso Balasar. Depois de explicar a história, ele finalmente havia se apresentado como Gargairth, O Imortal, e que não pôde deixar de notar a comoção do lado de fora de sua taverna. E com isso, ele lhe fez uma proposta: No café da manhã, almoço, café da tarde e jantar, teria um quarto e poderia tocar lá e ficar com todos os ganhos contanto que conseguisse trazer a mesma quantidade ou mais de gente que ele havia juntado naquela manhã. Inspirado por se sentir desafiado ele aceitou e começou a tocar na Taverna do Imortal.

Enquanto tocava ele prestava atenção nas conversas, nas suas pausas ele ia até a biblioteca e procurava livros de dracônico. Aqueles que ele podia pegar emprestado ele levava de volta para a taverna e ficava lendo em seu quarto, tentando decorar palavras chave e frases freqüentes. Acabou também aprendendo um pouco sobre a história dos draconatos.

Essa foi sua semana, 8 horas de música, 8 horas de estudos, 8 horas de sono. Um pouco mais monotono do que ele gostaria mas não podia reclamar, finalmente tinha descansado um pouco depois das últimas semanas de tensão. O que lhe fez lembrar... No sexto dia, em uma de suas pausas ele decidiu procurar alguém que pudesse lhe ajudar com uma magia. Depois de algumas horas de procura, sua pausa acaba e ele volta para a taverna, e na sua segunda pausa de tarde ele continua. Pouco depois do horário de almoço, ele encontra uma barraquinha com um draconato de cobre usando uma bandana com alguns medalhões pendurados e um xale de seda colorido chamado Prarinn, o Fervoroso. Ele dizia saber exatamente o motivo de o porque Haink estava lá (talvez por isso cobrou tão caro) e prosseguiu em pedir para que Haink fechasse a cortina. Depois de lhe pagar e descrever com detalhes o que ele queria, a bola de cristal de Prarinn começou a brilhar forte e depois da pausa cegante, foi possível ver o que ele queria, Irilath. "Estava em algum tipo de laboratório, com alguns vidros borbulhando e soltando fumaça enquanto ele lia um livro. Depois de algum tempo lendo, vai até um dos vidros que estavam borbulhando, o tira do lugar e dá uma chacoalhada, aparentemente misturando o conteúdo, depois colocando de volta no lugar e voltando a ler o livro". Um pouco animado com o resultado, ele agradeceu ao draconato e voltou para a taverna com aquilo em mente. Assim que pôde, dividiu aquilo que havia visto com seu grupo e prosseguiu para o último dia.

E foi igual aos outros dias, por exceção de que hoje ele havia composto uma nova música, se sentindo animado por que havia tanto tempo que Haink não colocava tamanho sentimento nela (duas semanas talvez). Guardou sua flauta, afinou seu alaúde, se apresentou novamente e explicou em resumo que essa música era dedicada a dois amigos seus que no passado eram ainda mais próximos um do outro, um deles estava ali, refletindo a luz das velas e o outro havia tomado um rumo diferente ao lado de seu corvo, e então começou sua performance final.

Música: Perspectivas

-< 08 , Alturiak >-

Downtime Balasar

O tempo e a luz
01 , Alturiak - Após reencontrar-se com a Companhia do Dragão, contou-lhes a experiência que passará dentro da provação. Sentia-se livre, leve. Sentia novamente o brilho e o olhar protetor de seu Deus. A presença que antes fora negada. Decidiu esquecer-se por um momento dos perigos externos e viver aquele momento.

Sentou-se em uma das pontas da mesa, onde podia ver todos se saciando com a comida oferecida por seus semelhantes. Provou dos pães, do vinho servido, bateu canecas com o anão, discutiu com a elfa da lua sobre as viagens e das bagunças do “novo” companheiro, a ursa. Ouviu das histórias e canções do bardo, que subira na mesa, para apresentar suas performances, junto ao alaúde. Aproveitou da harmoniosa sensação que o momento proporcionava, enquanto o sol seguia seu rumo, em direção ao leito das montanhas, onde repousaria, dando espaço a lua, que tomava seu lugar de direito, brilhando na escuridão da noite.

E assim, aconteceu. A luz alaranjada se esvaziou, enquanto a luz esbranquiçada espreguiçava sobre as frias paredes, mas o pouco que entrava pelas frestas das janelas do templo de Bahamut, brigavam com as luzes avermelhadas, que surgiram no momento em que alguns draconatos acendiam velas e castiçais espalhados sobre o grande salão.

Alguns sacerdotes aproximaram da mesa, avisando que se retiraram do recinto, mas que os aventureiros poderiam permanecer, se assim desejasse, mesmo que fosse visível que alguns já estivessem prontos pra dormir. Thorin já repousava a cabeça sobre um pão, hora tentava beber mais alguns goles de cerveja, mas voltava a se acomodar.

De longe, era possível ver o draconato de escamas prateadas assentir com a cabeça e agradeceu a hospitalidade, talvez se desculpando pela bagunça. O bardo, ainda alegre, perseguia uma das ajudantes do templo, uma draconata, pelos corredores, enquanto ela tentava distância-se, terminando de acender as velas fixadas às paredes. Talvez fosse a necessidade de terminar o serviço?

O draconato de escamas prateadas juntou a elfa, que carregaram o anão até quarto. Depois a acompanhou-a até a porta de seu quarto, deixando a entender que se encontrariam no outro dia, para verificar a biblioteca da cidade. Havia muito a ser discutido e muito a ser pesquisado.
Andou alguns minutos até encontrar a porta de seus aposentos, próximo ao fim de um corredor. Tomou um longo momento, observando a mobília, característica dos draconatos. Lembrava seu velho templo. Depois, passou o tempo necessário despindo-se, tarefa difícil para realizar sozinho, mas possível, considerando a armadura feita de mithril. Desenrolou o cordão que envolvia seu punho, segurou-o entre punho cerrado e deixou se cair sobre a cama.


O Ovo e a montanha
O que deveria ser uma manhã de outono, onde o calor do sol brigaria por espaço, junto aos ventos gélidos que carregavam as folhas, fracas e alaranjadas, pela estação que viria a seguir, soava como o meio do inverno. O frio incomodava o tato do draconato.

Suas escamas, arrepiadas, sua boca, trêmula, reagindo a ausência do calor.

Envolveu se com os próprios braços, esfregando se, na inútil tentativa de gerar calor. Mesmo acostumado, o frio parecia cortar sua resistência e tocar seu âmago.

Levantou-se, procurando pelo que se envolver, mas sentiu a umidade entre os dedos; um amontoado de neve, que o vento varria por entre o fino vão entre a pedra e a porta. Suas coisas pareciam não estar mais ali. Ao invés disso, havia, ao lado da porta, seu antigo cajado de viagem. Novo como um dia fora, quando Balazar decidira iniciar sua viagem, ao topo da espinha do mundo. E como naquele mesmo dia, não existiu hesitação. Tomou para si, o cajado, sacudiu o corpo, forçando-se a esquecer as dores musculares. Um passo adiante e a porta parecia nunca ter estado ali. Estava na base de uma montanha, próximo a uma grande escadaria, cercado pelo branco e o cinza, que se misturavam como triste canção, sem início, fim ou sem direção.

O draconato forçou-se a se mover, resistindo a força do vento. Deu alguns passos contra as pedras que formavam a precária escadaria. Mas aquilo era difícil. Não conseguia sentir seu corpo como antes. A energia da vida, que conectava tudo a todos, assim como seus mestres um dia mostraram.

Foi então algo pequeno, uma pedra, rolou sobre a neve, parando ao seu lado. Com uma forma ovalada, com sua tonalidade prata, esbranquiçada pelo reflexo do céu e da neve. O draconato se abaixou, reconhecendo a forma, apesar de tê-la visto poucas vezes, no tempo de criança. Sentiu a vontade de tocá lo, mas o ovo se partiu, lentamente, enquanto pequenos braços de uma criatura acinzentada saia, lutando por espaço entre a dura casca escamada.

Balasar se sentiu maravilhado, observando a força da criaturinha, brigando pra respirar o frio ar da vida. E não demorou para que aquilo conseguisse sair por completo, se mostrando um pequeno draconato, com escamas tão claras quanto a cor da neve. O pequeno deu alguns passos, cambaleando. Suas pequenas pernas cederam, o derrubando sobre o monte de neve. Era curioso ver uma criança depois de tanto tempo.

Ela logo se levantou, tirou a neve de cima de si, encarou os olhos do maior, esticou se, como se tentasse passar confiança, ao estufar o peito. Pobre coitado, estava tremendo tanto quanto o draconato maior. Mas isso não a impediu de tomar seu rumo. As pequenas perninhas começaram a abrir caminho entre a neve e logo o pequeno já se esforçava para subir o primeiro degrau, tão grande quanto ele, o que o fazia se agarrar na borda e escalar.

Balasar sabia que não podia ajudá-lo, assim como ninguém o ajudou quando fora sua vez, no passado. Um costume de seu clan e daqueles que entregavam seu destino às mãos do templo de Bahamut. Era algo que tinha que ser superado. E depois de subir o terceiro degrau, as coisas ficaram mais fáceis. O pequeno pegava rápido, o jeito. E isso causava sorrisos no outro, que se sentia orgulhoso. E após algum tempo observando, se pôs ao lado do menor, subindo.

Enquanto o menor lutava para alcançar a borda e passar a perna por cima, para tomar o próximo degrau, o maior lutava com o frio e a ausência de força. E assim, seguiram, até a chegada da noite, um, ágil como só uma criança pode ser e outro, forte como um adulto deveria ser. Mas a noite fora carregada pela ventania e a neve, dolorida como navalhas, ao tocar a pele, trazendo consigo a escuridão.

E no breu, sobre a fraca luz da lua e das estrelas, o draconato mais velho puxou o menor para próximo as pedras e o envolveu, protegendo o do frio. Passou a noite em claro, fazendo o possível para não morrer congelado.

Na manhã seguinte, acordara assustado com o movimentos que sentia entre seus braços e perna, enquanto o menor retirando a neve de cima de si, enchendo o peito de ar, com a mesma atitude confiante de antes. O menor não se demorou em tomar a atitude de correndo até as escadarias. O mais velho não demorou para se mover e tomar seu lugar ao lado do mais novo, que dessa vez parecia ter mais facilidade para subir os degraus.

E assim, seguiram as próximas luas, trazidas pelo vento, um crescendo e aprendendo, se tornando mais ágil, mais esperto. O outro, mais forte, reaprendendo seus limites, retomando suas forças, renovando seu espírito.

Foi então, no último degrau, que o draconato mais velho olhou para trás e observou o rumo da grande escadaria, quase que completamente coberta pela neve. A grande paisagem branca, o caminho abaixo, o ponto inicial, ao longe, pelo menos era isso que imaginou, olhando um ponto ao longe. O quanto tivera caminhado até aqui. O quanto ambos sofreram e cresceram nessa jornada que talvez tivesse durado dias? Meses? Difícil de contar. A neve podia pregar peças.

Teria perdido mais tempo observando aquela imensidão de branco e cinza, quando um raio de sol ofuscou sua visão. A frente o grande sol, nascendo, cobrindo toda a neve com seu esplendor. O calor sobre a pele, quente como o verão.

Ao seu lado, não mais a pequena criança, mas uma imagem de si mesmo, mais jovem, como quando deixará o templo, sorrindo como se estivesse orgulhoso do seu eu mais velho. Ele se curvou, voltou a se por ereto, colocou o punho cerrado sobre o peito, em seu rosto, outro sorriso.- O caminho a partir de agora, você já sabe qual é…- Com uma voz serena, que lentamente foi perdendo seu som, enquanto o vento levava a figura mais jovem, que se desfazia em partículas de neve. Um último clarão do sol, o forçou a fechar os olhos. Quando retomou a visão, embaçada pela luz, estava novamente, naquele quarto. Suas coisas ali, junto a mochila, as paredes de pedra, a mobília peculiar.

Downtime Arthanis

-< 01 , Alturiak >-
Nesse período em Stadt der Drachen Arthanis se dividiu em basicamente dois afazeres, passar o dia na biblioteca local, já que a cidade foi a única a permanecer em pé e seus documentos deveriam ser os mais antigos e bem preservados da região, e por se tratar de um local tão na defensiva, era a oportunidade que tinha para pesquisar sobre a estrutura de proteção da cidade, afinal poderia ser aplicado em outros locais, já que a invasão estava próxima. Outro tema de interesse foi sobre os elfos da lua no continente, já que ao entrar na cidade, Arthanis pode notar alguns comentários curiosos a respeito de sua raça. Todas as noites, Arthanis voltava pra Gaulin no intuído de treina-la. Na quarta noite, quando Arthanis estava saindo da cidade, ela foi abordada por Uldriesdeorth, O Novo (Draconato azul), chefe dos vigias, que havia reparado em suas saídas noturnas. A princípio os questionamentos foram ásperos e cheios de suspeitas, mas logo Uldriesdeorth viu que sua explicação era verdadeira, quando Gaulin surgiu no portão da cidade, na espera de sua companheira elfa. Sendo assim, o vigia solicitou sua ajuda, pois ele e sua patrulha tinham dificuldade em executar seu trabalho a noite fora da cidade. O trabalho era vasculhar a área, pois há tempos notaram rastros de seres rondando o local, mas nunca acharam os responsáveis ou o que queriam. Como forma de provar sua boa intensão, Arthanis viu ali uma oportunidade conquistar a confiança desses draconatos, e quem sabe, acabar descobrindo mais informações. E como uma boa caçadora, não deixaria um alvo para trás, sendo assim, aceitou a tarefa. Ela se escondeu perto do portão da cidade, e não demorou muito para surgir o que esperava, dois orcs se aproximaram, e ali espiavam e cochichavam maneiras de entrar na cidade. Em um momento que se afastaram um do outro, Arthanis deixou a marca do caçador em um, e capturou o outro, deixando-o inconsciente e amarrado, sobre a proteção da Gaulin. Enquanto isso, foi atrás do outro orc, que assustado com o desaparecimento do outro, correu para o acampamento, onde Arthanis viu mais deles no local. Ela volta e comunica o chefe do ocorrido, indicando o local do acampamento, e onde havia prendido o capturado. Com isso, Gualin é permitida a entrar na cidade, e Arthanis se oferece a ajudar, caso ainda precisem de ajuda para dar fim nos demais.

No restante do tempo, Arthanis compra uma armadura para Gaulin, e passa por algums problemas, já que a fome do seu companheiro animal parece insaciável. Mas tentou reembolsar o templo, sempre que ouvia reclamações da cozinha bagunçada.

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domingo, 28 de janeiro de 2018

Downtime Teron


      Dia 20 de Ches, 5008 da 3ª Era
     Fomos derrotados por uma criatura em Caliphais, Balasar perdeu seu olho e uma das pernas, Haink também perdeu uma das pernas, o anão e a elfa estão cansados e abatidos. Eu estou cansado, durante três dias na estrada até Creyden eu não pensei muito no combate em si, apenas olhava por cima de meus ombros e esperava que Bartolomeu viesse atrás de nos e desse um fim no que nós começamos. Ele não veio, então teríamos de ir até Caliphais logo mais ou logo menos.
     Nessa noite foi que os sonhos voltaram, me lembrei de Greenstone, Baristian e pela primeira vez, Bartolomeu. No sonho ele e Baristian estavam lado a lado, um com um corpo pútrido e outro com seus cabelos brancos e minhas mãos disparavam magias até eu ser sufocado por eles, que caiam sobre mim como sombras negras e densas. Nessa noite eu acordei soado e com medo, o primeiro turno da guarda era de Thorin e ele estava preocupado quando me levantei. Durante o resto da noite eu não dormi, agora enquanto monto guarda próximo a fogueira eu escrevo no livro, Arthanis me perguntou se eu não iria dormir agora que sua meditação tinha acabado. Eu dei uma desculpa qualquer e comecei a escrever novamente.
     Dia 21 de Ches, 5008
     No segundo dia de viagem, os sonhos me assolaram novamente, dessa vez o primeiro turno seria de Arthanis, já que Thorin durante nossa viagem contou para ela o ocorrido na noite anterior. Novamente fui tomado de sonhos vividos de combates, mas dessa vez meus dedos acordaram formigando, foi assim em todas as outras vezes que eu mudei, minha magia flui por mim.
     Dia 22 de Ches, 5008
     Chegamos em Napheris hoje, pela manhã, espero que a biblioteca seja um local onde minhas duvidas sobre o que Bartholomeu é sejam sanadas, escrevo isso durante meu desjejum, atualizarei em breve, sobre essas informações.
     Dia 23 de Ches, 5008
     Desmaiei em sono ontem, após duas noites sem dormir eu simplesmente apaguei antes mesmo de comer aos pés da fogueira, não tive sonhos. Infelizmente eles retornaram hoje, Bartolomeu e Baristian me atacando e sorrindo. Eu sei que ambos ainda estão a espreita, um em Caliphais e outro em algum lugar onde seja difícil de ser achado e fácil entrar no sonho das pessoas. Arthanis e Thorin seguem preocupados.
     Dia 26 de Ches, 5008
     Os sonhos e as noites mal dormidas seguem, os quase desmaios de cansado também, meu corpo começa a ter ondas onde eu sinto a magia se movendo por ele e indo até as pontas de meus dedos. Nos sonhos, eu disparo magias de ataque que eu nunca vi, algo que não conheço, ao chegar em Mahakan preciso falar com o Arquimago para que ele me esclareça assuntos relativos a elas, assim como questioná-lo sobre minha vila. Minha mãe segue aparecendo em alguns sonhos, mas não em todos. Arthanis e Thorin seguem preocupados.
     Dia 30 de Ches, 5008.
     Meu turno só dura 4 horas, em pouco tempo, Arthanis vai acordar, e eu vou ter que ir para o mundo dos pesadelos, mas agora eu já não temo, algo dentro de mim está crescendo e se tornando mais solido. Coragem? Eu não sei... Mas meu corpo parece estar mudando pela magia. Meu desejo por vingar-me de Bartolomeu aumenta a medida que Thorin e Arthanis conversam sobre como será a próxima vez. Entraremos para matar ou morrer, sem espaços para fugir.
     Dia 02 de Tarshakh, 5008.
     Os sonhos felizmente voltaram a permear minhas noites, calmamente agora passo ter mais controle sobre mim, mas sinto uma energia latente que se desenvolve em mim. Durante o dia, em que passamos em Hidrofe Lea pude consultar também os livros daqui, e todas as evidencias me levam a crer que Bartholomeu é um vampiro, ainda acreditando que suas diversas pistas, como a névoa, causada tipicamente por vampiros, os lobos nas proximidades de Caliphais e é claro, aquelas criaturas da prisão. Aprendi que as fraquezas de um vampiro são relacionadas a luz solar, paralisia devido a estaca de madeira no coração, símbolos sagrados e alho. E seus poderes são vastos, como o de seduzir criaturas, serem seres imortais perante o tempo, ficarem sem respirar por mais 1 hora e segundo o que consta armas comuns não fazem tanto efeito sobre eles. Outro ponto importante, já fechando o dia de hoje, porque Arthanis e Thorin me apressam para acabar logo de escrever, Lobisomens, criaturas amaldiçoadas pela licantropia e que são vistos em noites de lua cheia, também parecem apresentar uma resistência a armas comuns.
     Dia 11 de Tarshakh, 5008.
     Chegamos a Mahakan, pesquisei um pouco em uma biblioteca hoje também, após nos encontrarmos com Balasar, que por sinal parece menos abatido do que a ultima vez que o vi, talvez tenha sido impressão minha, mas eu acho que vi algo nos olhos do draconato, como uma chama, talvez ele esteja tão ávido por vingança quanto Thorin, Arthanis e eu, os artigos e livros encontrados falam as mesmas informações sobre vampiros e Lobisomens.
     Dia 12 de Tarshakh, 5008.
     O arquimago não está em Mahakan e após eu saber disso eu passei o dia com Thorin, que foi a procura de ferreiros para observar o método como cada um deles molda suas armaduras, o anão se demora perto de armaduras e descreve os sulcos que a armadura tem ou em seus relevos e fala com um brilho no olhar descrevendo quais processos de fabricação o metal passou, descrevendo métodos de resfriamento, eu balanço com a cabeça e rio, mesmo sem entender, durante o almoço nós contamos um pouco sobre nosso passado, eu revelo a ele um pouco sobre minha infância e ele me fala de Vikistra e logo após de Adbar, uma vila de um continente distante, onde era muito difícil de se chegar e me conta alguns feitos em sua terra, acredito que tenhamos conversado por horas, mas no final da tarde fomos expulsos porque o anão me contava a historia empolgado e sobe na mesa, com seu martelo em punhos, após sermos expulsos nós vamos até a estalagem onde estávamos rindo da cara do taberneiro e o medo que ele expressava ao ver o anão em cima da mesa. 
     Dia 13 de Tarshakh, 5008.
     Balasar já estava treinando há alguns dias, seu equilíbrio melhorou bastante e seu olho parece não fazer uma falta terrível em sua feição, deixa-o com um aspecto mais bruto e bem mais intimidador, Balasar é como sempre bem comedido em suas palavras, calmo como um monge deve ser, há alguns dias ele vinha treinando, afinal ele chegou a Mahakan antes de nós, durante o dia de hoje eu ajudei-o a treinar, depois de saber que seria difícil o arquimago retornar, ajudei-o com magias e tentando com as mão mágicas derrubar coisas em seu ponto cego e em sua perna cortada. Na pausa do almoço Balasar me contou sobre como isso lembrava ele de seu antigo monastério, na cidade de Thava, onde em alguns dias ele treinava até o almoço e após a refeição treinava até estar exausto, depois disso ele me conta sobre a crença no toril e como ele divide o mundo em plano material e espiritual e me diz sobre como eram majestosas as estatuas de dragões dourados que seguravam eles em sua vila.
     Dia 14 de Tarshakh, 5008.
     Hoje eu ainda não havia decidido o que fazer em relação a esperar o Arquimago ou procurar outro para me auxiliar ou me guiar em direção sobre o que houve em minha vila, vou pesquisar sobre o que consigo encontrar nas bibliotecas, mas deixei isso amanha, hoje eu resolvi seguir com a integrante da Companhia do Dragão que eu não tinha conversado tanto ainda, depois de passar um dia com Thorin e outro com Balasar, achei que deveria ir com Arthanis e tentar auxiliar no seu treinamento com arco e com Gaule, a ursa as vezes me assusta, mas perto de Arthanis parece ser dócil e bem mansa.
     No período da manhã, enquanto mira flechas em minhas mãos mágicas que eu movo de um lado a outro, Arthanis me conta um pouco sobre como aprendeu o idioma Orc e Goblin, o que me deixa surpreso, me conta sobre seu ódio contra drows e gnomos das profundezas e sobre a beleza de sua vila em Hullagh, como as tardes eram generosas em suas belezas, como as festas eram alegres no sorriso de seus conterrâneos, e a historia dela parou ai e ao recordar ela se calou, treinamos durante a tarde, novamente com mãos mágicas se movendo de um lado a outro, e em seus olhos eu via a chama que ardia dentro dela e ela conseguia acertar as mãos com uma rapidez que eu não havia visto antes, as mãos também tentaram tocá-la e poucas vezes conseguiram, ela imaginava drows, foi o que ela me disse quando voltávamos para a estalagem, porque não ousei perguntar nada durante o treino da tarde e ela tão pouco falou.
     Dia 24 de Tarshakh, 5008.
     Desisti de esperar pelo Arquimago, comecei a sondar pessoas sobre quais magos poderosos e sábios poderiam haver em Mahakan. Me contaram sobre alguns e acredito que amanha vou começar minha busca por eles nessa cidade gigante, espero ter sorte de conseguir alguém que saiba de algo.
     Dia 25 de Tarshakh, 5008.
     Algo estranho aconteceu hoje, estava voltando após ter falado com alguns magos que não puderam me ajudar e pouco antes de chegar até aqui, nessa hora tardia uma figura desengonçada e meio humanóide, parecia estar se equilibrando nos telhados para permanecer em pé, o que me chamou a atenção foi a capa que balançava ao vento, mas um instante depois ele pulou para outro telhado desaparecendo na escuridão, Mahakan é uma cidade estranha.
     Dia 26 de Tarshakh, 5008.
     Consegui uma pista, um homem chamado Dhulan era um mago respeitado apesar de ter uma fama de ganancioso, fui até sua casa e lhe perguntei a respeito de Greenstone, ele me diz que irá recolher o material e para que eu apareça lá amanha, acho que dessa vez conseguirei algo...
     Dia 27 de Tarshakh, 5008.
     Dhulan diz que só pode me passar a informação se eu der a ele uma erva encontrada em DollBereth, lembro vagamente de Thorin dizer que tinha pendências na floresta e apesar de meus receios, vou até lá, ele me entrega um anel e eu o coloco, sentindo minha mão e braço formigarem ao seu toque no mesmo instante, mas nada disso importou muito quando ele finalmente me revela alguns detalhes sobre o passado, me fala sobre a cidade dos Sissa, Rasiul, que eu descubro o nome, mas que já sei o motivo, outra foi um evento próximo a Theogonia, uma cidade destruída por um de meus conhecidos Baristian, que lançou sobre si uma magia que acabou o “matando”, mesmo eu sabendo que de alguma forma seu espírito vaga, um calafrio percorreu minha espinha quando o nome mago foi mencionado, a perola pareceu queimar dentro de minhas vestes a ouvir o nome do antigo mestre. Greenstone parece estar relacionado a um grande poder mágico ou a um ritual, eu preciso voltar a minha antiga vila.
     Antes que eu saísse Dhulan diz o efeito do anel, diz que em 6 meses ele irá dominar completamente meu corpo, caso eu não traga de volta a erva e que assim que eu o fizer estarei liberto de minha parte no acordo.
     Anotação preciosa: Dhulan apesar de útil é perigoso, não confiar nele em outras ocasiões.
     Dia 01 de Mirtul, 5008.
    Estamos nos preparando para voltar a Caliphais, durante esses dias pude ler novamente sobre vampiros e o grupo discuti de qual forma poderemos enfrentar o terrível Bartholomeu, a ansiedade do combate me faz sonhar sonhos em que lanço magias que o ferem, cada um de nós sente que essa será uma batalha a ser lembrada.