Raça: Anão da Montanha / Classe: Guerreiro / Gênero: Masculino
Alinhamento: Neutro e Bom / Altura: 1,20m / Peso: 68kg
Pele: Bronzeada / Cabelos: Pretos / Olhos: Castanhos
Alinhamento: Neutro e Bom / Altura: 1,20m / Peso: 68kg
Pele: Bronzeada / Cabelos: Pretos / Olhos: Castanhos
Background: Soldado - Oficial
Personality Traits: Sempre educado e respeitoso. Sou assobrado por memorias da guerra e não consigo tirar essas memorias da cabeça.
Ideal: Não vale apena matar ou ir para a guerra por ideais.
Bond: Alguém salvou minha vida em batalha a partir desse deixarei ninguém para trás.
Flaws: Pouco respeito por qualquer um que não se prove ser um guerreiro.
Nasci em Adbar, um dos vilarejos
de mais fortes ao norte de Amn, um poderoso forte militar os anões dela vivem
no subterrâneo, em quilômetros de corredores retorcidos e pequenos. A cidadela
na superfície é um dos vilarejos mais poderoso ao norte de Amn, e resistiu a
quase uma centena de grandes ataques orcs ao longo dos séculos. Alcançar Adbar
é uma tarefa árdua: as caravanas mercantes geralmente viajam através do
subterrâneo do salão de Mitral ou Mirabar. E elas realmente chegam, para
abastecer os anões com frutas e vegetais que crescem na superfície, em troca de
metais ou itens de qualidade forjados por mãos anãs. Vivi muito tempo de minha
vida neste forte. Filho de um ferreiro bem-conceituado, não apenas no vilarejo,
mas em várias regiões. Tão bom que era meu pai em sua função. Ele fornecia
materiais de guerra para a milícia da cidadela, armaduras e armas. Eu sempre me
orgulhei dele e buscava seguir seus passos como de costume: filho de ferreiro,
ferreiro será. Ele me ensinou os mistérios do aço e do ferro, seus segredos
desde uma simples adaga até a maior espada.
Como meu pai fornecia
equipamentos e estava constantemente trabalhando, eu acabava fazendo as entregas
nos campos de batalha. Escapei de muitas emboscadas e roubos, acabei
conseguindo adquirir extrema habilidade sobre carroças e charretes. Como passatempo
dos soldados era jogar dados e contar suas histórias, e eu gostava de suas
histórias, ficava os ouvindo e os vendo jogar. Eles acabaram me ensinando a
verdadeira essência dos dados e acabei pegando gosto pelo jogo.
Certo dia estava fazendo uma
entrega saindo de Adbar e me deparei com uma situação: em um beco havia 5
homens, com escuridão em seu olhar, cercando um homem que parecia indefeso. Pelo
que eu podia notar, estavam decididos a matar aquele homem. Eu não podia ficar
ali assistindo tudo e, sem pensar duas vezes, peguei um escudo, que era o que
tinha mais próximo de mim, e fui por traz do último. Sem que ele percebesse,
bati com o escudo na nuca dele ao mesmo tempo em que chutava sua perna quando
notei que ele estava com uma adaga na mão. Como tudo foi tão rápido, bati mais
uma vez com o escudo e, junto com o impacto, um grito “AHHHHHHH!!”, e então ele
desmaiou. Peguei aquela adaga e, ao mesmo tempo, os 4 companheiros dele se
viraram para mim, mas algo aconteceu. Algo que meus olhos quase não conseguiram
acompanhar. Aquele homem que parecia tão indefeso, com um pulo derrubou dois
homens no chute ao mesmo tempo que puxava a espada de um deles. Os outros dois
acabaram se assustando e olhando para ele quando eu aproveitei o momento e cravei
a adaga no pescoço de um e pulei para trás, e a adaga ficou presa no corpo do
bandido. Eu estava assustado, pois ainda não entedia o que estava se passando. O
homem deu uma rasteira no último bandido que se encontrava de pé e, antes dele
tocar o chão, o homem girou a espada no ar e ele caiu com a cabeça dividida do
corpo.
Aquele homem veio em minha
direção. Dei dois passos para trás e ergui meu escudo. Ele falou: “Tenha calma
grande guerreiro”, arrancando a adaga do pescoço do bandido que eu tinha matado.
Ele me entregou a arma e disse para eu guardar, como um símbolo de minha
coragem. Qual o nome desse guerreiro que acaba de salvar minha vida?
Eu comecei a falar ainda pasmo
pois não estava acreditando no que acabara de acontecer.
– Desculpe, mas não sou um
guerreiro, sou filho de ferreiro e, como sina, irei me tornar o mesmo.
Ele olhou bem em meus olhos,
apontando sua espada para mim e falou:
– Você pode não ter um status de
guerreiro, mas você tem a alma e sangue de um. Você não nasce ferreiro, você se
torna. É a mesma coisa como guerreiro. Como prova de minha gratidão e
reconhecimento, gostaria que participasse da milícia do meu clã. Te ensinarei a
lutar e usar o equipamento que você produz.
– Mas como acha que vão deixar
você me treinar?
– Eu sou o Líder da milícia da
cidadela, com uma forte influência nas milícias locais.
Quando fui contar ao meu pai que
iria entrar para a milícia, seus companheiros e nossos vizinhos riram de mim. Disseram
que eu não conseguiria, pois era ferreiro. Eu falei que o que importava eram as
virtudes. Eles riram ainda mais. Desde então eu não respeito qualquer um que
não prove ser um guerreiro.
Após 4 anos de muito treinamento,
o líder da milícia veio até mim e disse:
– Hoje é seu dia. Está pronto?
– Pronto para que? – Eu perguntei.
– Para, junto a mim, irmos para
as guerras!
Finalmente iria pôr em pratica tudo
o que tinha aprendido. Naqueles quatro anos de muito esforço e dedicação acabei
me tornando, não só seu melhor aluno, mas ele também se tornou meu melhor amigo.
Como em minha primeira guerra, me
via como algo insaciável, empolgado por meses lutando pelo meu clã, fiel ao meu
líder.
Por anos batalhando, sem sequer
notar que o tempo passava rapidamente, fui adquirindo experiência, subindo de
posto na guerra, e acabei atingindo o posto de oficial, pois acorreram muitas
baixas guerreiros graduados e, pela experiência e habilidade que tinha, fui
sendo promovido até atingir meu status atual.
Ficamos meses sem o comboio de
suplementos conseguir chegar até nós, e acabei tento por necessidade aprender a
sobreviver sem uma boa alimentação e com o que o terreno nos oferecia.
Muitas vezes em sonhos acabava
observando e analisando varias estratégias, buscando cada vez mais aprimorar
meus conhecimentos nos campos de batalhar, estudando tipos de emboscadas e
envenenamentos. Como nossa imunidade era baixa por má alimentação, ficávamos
comendo muitas ervas que eram usadas para fazer veneno, mas com a dose certa e
uma quantidade precisa, e a combinação com outras coisas acabava servindo de
alimento e consequentemente acabamos adquirindo uma certa resistência a vários
tipos de venenos.
Certo dia, meu pai estava indo nos
levar equipamentos novos e buscar os quebrados para reparo, quando foi
emboscado. Como de costume, fui encontra-lo. Ao me deparar com aquela situação,
sem pensar pulei para tentar protege-lo. Eles estavam em 4 e conseguiram nos
render. Estavam com uma capa preta e um capuz.
Quando um deles avançou para nos
matar, algo de estranho aconteceu. Um homem que estava no meio, um pouco mais
atrás dos outros 3, atacou um deles. Dois se viraram para ataca-lo, e os outros
dois vieram para cima de nós, quando um dos bandidos veio para cravar a espada
em mim, meu pai entrou na frente. Sem pensar, peguei sua picareta, que estava na
charrete, e cravei uma das pontas na cabeça do agressor. O homem de capuz, que
estava nos salvando, atacou e matou os outros.
Estávamos apenas nós três: eu, o
homem que nos salvou e meu pai, morrendo em meus braços. Ele falava que eu era o
orgulho dele, que jamais sonhou que eu chegaria a ser quem eu era. Naquele
momento, cheguei à conclusão que não vale apena matar e ir para a guerra por
ideias, pois esses ideais consumiram o que eu tinha de mais valioso. Minha
única família.
Aquele homem que me salvou,
pegou-me pelo braço rapidamente e disse tínhamos que sair dali. Fomos para uma
baixada e logo chegaram mais homens de capuz. Desmaiei como num passe de mágica,
acordando e vendo apenas um cubo de uma polegada com 6 cores sobre meu peito. Ao
me levantar e ir verificar meu pai peguei sua picareta, que eu havia deixado ao
seu lado enquanto o abraçava. Chegando em casa, fiz dela minha nova arma, com
umas adaptações para a guerra e, por meu pai ter se sacrificado por mim,
prometi no tumulo dele que jamais deixaria alguém para trás.
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