domingo, 18 de dezembro de 2016

Thorin - o "Meio Clerigo" de Moradin

Raça: Anão da Montanha / Classe: Guerreiro / Gênero: Masculino
Alinhamento: Neutro e Bom / Altura: 1,20m / Peso: 68kg
Pele: Bronzeada / Cabelos: Pretos / Olhos: Castanhos


Background: Soldado - Oficial
Personality Traits: Sempre educado e respeitoso. Sou assobrado por memorias da guerra e não consigo tirar essas memorias da cabeça.
Ideal: Não vale apena matar ou ir para a guerra por ideais.
Bond: Alguém salvou minha vida em batalha a partir desse deixarei ninguém para trás.
Flaws: Pouco respeito por qualquer um que não se prove ser um guerreiro.


Nasci em Adbar, um dos vilarejos de mais fortes ao norte de Amn, um poderoso forte militar os anões dela vivem no subterrâneo, em quilômetros de corredores retorcidos e pequenos. A cidadela na superfície é um dos vilarejos mais poderoso ao norte de Amn, e resistiu a quase uma centena de grandes ataques orcs ao longo dos séculos. Alcançar Adbar é uma tarefa árdua: as caravanas mercantes geralmente viajam através do subterrâneo do salão de Mitral ou Mirabar. E elas realmente chegam, para abastecer os anões com frutas e vegetais que crescem na superfície, em troca de metais ou itens de qualidade forjados por mãos anãs. Vivi muito tempo de minha vida neste forte. Filho de um ferreiro bem-conceituado, não apenas no vilarejo, mas em várias regiões. Tão bom que era meu pai em sua função. Ele fornecia materiais de guerra para a milícia da cidadela, armaduras e armas. Eu sempre me orgulhei dele e buscava seguir seus passos como de costume: filho de ferreiro, ferreiro será. Ele me ensinou os mistérios do aço e do ferro, seus segredos desde uma simples adaga até a maior espada.
Como meu pai fornecia equipamentos e estava constantemente trabalhando, eu acabava fazendo as entregas nos campos de batalha. Escapei de muitas emboscadas e roubos, acabei conseguindo adquirir extrema habilidade sobre carroças e charretes. Como passatempo dos soldados era jogar dados e contar suas histórias, e eu gostava de suas histórias, ficava os ouvindo e os vendo jogar. Eles acabaram me ensinando a verdadeira essência dos dados e acabei pegando gosto pelo jogo.
Certo dia estava fazendo uma entrega saindo de Adbar e me deparei com uma situação: em um beco havia 5 homens, com escuridão em seu olhar, cercando um homem que parecia indefeso. Pelo que eu podia notar, estavam decididos a matar aquele homem. Eu não podia ficar ali assistindo tudo e, sem pensar duas vezes, peguei um escudo, que era o que tinha mais próximo de mim, e fui por traz do último. Sem que ele percebesse, bati com o escudo na nuca dele ao mesmo tempo em que chutava sua perna quando notei que ele estava com uma adaga na mão. Como tudo foi tão rápido, bati mais uma vez com o escudo e, junto com o impacto, um grito “AHHHHHHH!!”, e então ele desmaiou. Peguei aquela adaga e, ao mesmo tempo, os 4 companheiros dele se viraram para mim, mas algo aconteceu. Algo que meus olhos quase não conseguiram acompanhar. Aquele homem que parecia tão indefeso, com um pulo derrubou dois homens no chute ao mesmo tempo que puxava a espada de um deles. Os outros dois acabaram se assustando e olhando para ele quando eu aproveitei o momento e cravei a adaga no pescoço de um e pulei para trás, e a adaga ficou presa no corpo do bandido. Eu estava assustado, pois ainda não entedia o que estava se passando. O homem deu uma rasteira no último bandido que se encontrava de pé e, antes dele tocar o chão, o homem girou a espada no ar e ele caiu com a cabeça dividida do corpo.
Aquele homem veio em minha direção. Dei dois passos para trás e ergui meu escudo. Ele falou: “Tenha calma grande guerreiro”, arrancando a adaga do pescoço do bandido que eu tinha matado. Ele me entregou a arma e disse para eu guardar, como um símbolo de minha coragem. Qual o nome desse guerreiro que acaba de salvar minha vida?
Eu comecei a falar ainda pasmo pois não estava acreditando no que acabara de acontecer.
– Desculpe, mas não sou um guerreiro, sou filho de ferreiro e, como sina, irei me tornar o mesmo.
Ele olhou bem em meus olhos, apontando sua espada para mim e falou:
– Você pode não ter um status de guerreiro, mas você tem a alma e sangue de um. Você não nasce ferreiro, você se torna. É a mesma coisa como guerreiro. Como prova de minha gratidão e reconhecimento, gostaria que participasse da milícia do meu clã. Te ensinarei a lutar e usar o equipamento que você produz.
– Mas como acha que vão deixar você me treinar?
– Eu sou o Líder da milícia da cidadela, com uma forte influência nas milícias locais.
Quando fui contar ao meu pai que iria entrar para a milícia, seus companheiros e nossos vizinhos riram de mim. Disseram que eu não conseguiria, pois era ferreiro. Eu falei que o que importava eram as virtudes. Eles riram ainda mais. Desde então eu não respeito qualquer um que não prove ser um guerreiro.
Após 4 anos de muito treinamento, o líder da milícia veio até mim e disse:
– Hoje é seu dia. Está pronto?
– Pronto para que? – Eu perguntei.
– Para, junto a mim, irmos para as guerras!
Finalmente iria pôr em pratica tudo o que tinha aprendido. Naqueles quatro anos de muito esforço e dedicação acabei me tornando, não só seu melhor aluno, mas ele também se tornou meu melhor amigo.
Como em minha primeira guerra, me via como algo insaciável, empolgado por meses lutando pelo meu clã, fiel ao meu líder.
Por anos batalhando, sem sequer notar que o tempo passava rapidamente, fui adquirindo experiência, subindo de posto na guerra, e acabei atingindo o posto de oficial, pois acorreram muitas baixas guerreiros graduados e, pela experiência e habilidade que tinha, fui sendo promovido até atingir meu status atual.
Ficamos meses sem o comboio de suplementos conseguir chegar até nós, e acabei tento por necessidade aprender a sobreviver sem uma boa alimentação e com o que o terreno nos oferecia.
Muitas vezes em sonhos acabava observando e analisando varias estratégias, buscando cada vez mais aprimorar meus conhecimentos nos campos de batalhar, estudando tipos de emboscadas e envenenamentos. Como nossa imunidade era baixa por má alimentação, ficávamos comendo muitas ervas que eram usadas para fazer veneno, mas com a dose certa e uma quantidade precisa, e a combinação com outras coisas acabava servindo de alimento e consequentemente acabamos adquirindo uma certa resistência a vários tipos de venenos.
Certo dia, meu pai estava indo nos levar equipamentos novos e buscar os quebrados para reparo, quando foi emboscado. Como de costume, fui encontra-lo. Ao me deparar com aquela situação, sem pensar pulei para tentar protege-lo. Eles estavam em 4 e conseguiram nos render. Estavam com uma capa preta e um capuz.
Quando um deles avançou para nos matar, algo de estranho aconteceu. Um homem que estava no meio, um pouco mais atrás dos outros 3, atacou um deles. Dois se viraram para ataca-lo, e os outros dois vieram para cima de nós, quando um dos bandidos veio para cravar a espada em mim, meu pai entrou na frente. Sem pensar, peguei sua picareta, que estava na charrete, e cravei uma das pontas na cabeça do agressor. O homem de capuz, que estava nos salvando, atacou e matou os outros.
Estávamos apenas nós três: eu, o homem que nos salvou e meu pai, morrendo em meus braços. Ele falava que eu era o orgulho dele, que jamais sonhou que eu chegaria a ser quem eu era. Naquele momento, cheguei à conclusão que não vale apena matar e ir para a guerra por ideias, pois esses ideais consumiram o que eu tinha de mais valioso. Minha única família.
Aquele homem que me salvou, pegou-me pelo braço rapidamente e disse tínhamos que sair dali. Fomos para uma baixada e logo chegaram mais homens de capuz. Desmaiei como num passe de mágica, acordando e vendo apenas um cubo de uma polegada com 6 cores sobre meu peito. Ao me levantar e ir verificar meu pai peguei sua picareta, que eu havia deixado ao seu lado enquanto o abraçava. Chegando em casa, fiz dela minha nova arma, com umas adaptações para a guerra e, por meu pai ter se sacrificado por mim, prometi no tumulo dele que jamais deixaria alguém para trás.

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