Raça: Elfa da Lua / Classe: Ranger / Gênero: Feminino
Alinhamento: True Neutral / Altura: 1,68m / Peso: 50kg
Pele: Branco-azulada / Cabelos: Prata / Olhos: Azuis
Alinhamento: True Neutral / Altura: 1,68m / Peso: 50kg
Pele: Branco-azulada / Cabelos: Prata / Olhos: Azuis
Background: Heremita
Personality Traits: Eu me sinto mais a vontade ao lado de animais do que de pessoas. Eu não coloco fé em pessoas ricas ou bem-educadas. Isso não os salvarão da fome de um urso-coruja.
Ideal: Os mais fortes são destinados a governar.
Bond: Sou a última da minha tribo, e cabe a mim garantir que seus nomes entrem nas lendas.
Flaws: Lembro-me de todos os insultos que recebi e nutrir um ressentimento em silêncio em relação qualquer um que já me injustiçou.
A lua brilhava sozinha naquela
noite, mais parecendo um sol prateado, iluminando toda a floresta de Hullagn, longe da civilização e dos confortos da cidade.
Animais cantavam para a lua, fazendo um coro assustador para quem não fosse habituado
a noite na floresta. Junto a esses sons, ecoava também um forte choro. Pouco
depois um suave som foi invadindo a floresta, diminuindo gradativamente os
demais, era a melodia da flauta anunciando o nascimento de um novo membro da
pequena tribo de élfos da lua que ali morava.
Sua infância foi repleta de
ensinamentos, não só dos elfos, mas também dos animais, dos quais passava horas
e horas do seu dia entre eles. Sempre curiosa e atenta, Artanis observava tudo
ao seu redor silenciosamente. Neste período não teve nenhum contato com povos
estrangeiros, ninguém entrou ou saiu de Hullagn por um longo período antes de
seu nascimento e durante sua vida na tribo.
Seu povo mantinha vivo toda sua
lenda, e a cada historia que aprendia Artanis completava mais um pedaço de seu
mapa, que imaginava detalhadamente em sua mente. Com isso ela desenvolveu uma
grande memória geográfica. Tempos depois ela insistiu para aprendeu novos
idiomas para enriquecer seu conhecimento sobre as lendas de seu povo. As personagens
mais freqüentes eram de Drows e Gnomos das profundezas, e foram por essas
criaturas que ela começou seu aprendizado. Com as leituras de livros antigos, Artanis
aprendeu também a distinguir seus rastros, aparência, idioma e hábitos. Não
satisfeita aprendeu também o idioma dos Orcs e Globlin.
As lendas não só a incentivam a
aprender coisas que nunca havia visto, como também era inspirada por seus heróis,
e imaginava se um dia seu nome estaria em canção. O seu preferido lutava
bravamente com um arco longo, e mais que depressa se dedicou em aprender a manuseá-lo.
Não demorou muito para se tornar uma excelente caçadora, principalmente por
conhecer tão bem os movimentos dos animais, não era difícil prever seus
movimentos e fazer sua fecha alcançar seu alvo.
Eram tempos de paz, e nada acontecia
de ruim em sua tribo. Até que Artanis começou a notar vultos estranhos. Chegou
até a comentar com os anciões de seu povo, mas nenhum a levou a serio, afinal
era uma jovem élfa que não conhecia o
mundo alem de sua imaginação. Isso a deixou furiosa, e mesmo que não tivesse
certeza do que viu foi investigar, pois mesmo que não fosse o que ela pensava,
tinha certeza que não era um dos animais que conhecia.
E foi então que sua busca
começou, a as pistas que encontrava só dava mais certeza do que acontecia - Drows e Gnomos estavam juntos
observando seu povo e isso não era bom sinal. Voltou para os anciões para
contar o que viu e foi ignorada novamente, principalmente por eles estarem
ocupados com a celebração de Solonor
Thelandira, que aconteceria naquela noite. Artanis sentiu uma raiva inexplicável
e saiu dizendo que aquilo era um grande erro. Foi pra o meio dos animais com
seu arco e sua flauta para se acalmar e refletir no que poderia fazer. Se recusava a ir para a celebração com esse
perigo e resolveu ir em busca dos drows e gnomos. Ao chegar nas profundezas
achou apenas um Drow de vigia, e o atacou pra investigá-lo. Infelizmente já era
tarde, e o ataque já estava acontecendo naquele momento. Ela correu o mais rápido
que pode em direção a sua tribo, mas o massacre já havia acontecido. Encontrou
um ancião ainda vivo, que pediu desculpas por não ter acreditado nela, mas na
sua cabeça só ouvia o pensamento "eu avisei, eu avisei, eu avisei".
Mas era seu povo, e sua raiva desapareceu dando lugar a tristeza. Desde então seu lema foi ficar forte, pois só
eles são destinados a governar, e que levaria o nome de sua tribo para as
lendas.
A partir deste momento, Artanis Alode'Dwa
se dedicou a defender a floresta e os animais, e suas habilidades chamou atenção
de um ranger, que se dedicou a ensinar ainda mais sobre animais e a arte do
arco.
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