domingo, 18 de dezembro de 2016

Balasar - O clérigo dragonborn


Raça: Dragonborn / Classe: Clérigo / Gênero: Masculino
Alinhamento: Bom e Neutro / Altura: 1,97m / Peso: 100kg
Pele: Escamas prateadas / Cabelos: Careca / Olhos: Vermelhos

Background: Eremita
Personality Traits: Eu conecto tudo o que acontece a um grande plano cósmico. Eu sou sempre sereno, mesmo em frete a desastres.
Ideal: Meus pertences devem ser divididos com todos. não servindo para uso pessoal.
Bond: Meu isolamento me deu conhecimento a um grande mal que só posso destruir.
Flaws: Eu deixo minha necessidade de vencer obscurecer meus relacionamentos e minha harmonia.

Nascido no Vale do Vento Gélido, Balasar Thava, era filho de Mothar, lider do clan Thava, outrora criado por dragões bons, hoje restando apenas seus descendentes, dragonborns de escamas metálicas, na sua grande maioria, os de tons dourado, prata e cobre. Este clã é responsável pela proteção dos templos dedicados à Bahamut e a proteção dos povos dragonborns que habitam a região do vale. Na vila onde vivem os Thava, existe uma entrada que leva as escadas, onde existe um grande templo, dentro do monastério, onde peregrinam todos os devotos ao deus menor. Na base da grande escadaria, existem duas estatuas de dragões dourados que sustentam um grande torii, que pela crença do povo local, divide o plano material do plano espiritual. Thava também é responsável por oferecer ao monastério, pequenos dragonborns que, para servir aos propósitos maiores, de sua divindade. Como qualquer entidade do clã, estas crianças sabem e reconhecem o esforço para com ele e Bahamut, como uma honra, aceitam e sentem-se honrados por terem sido escolhidos. Aos 3 anos, o pequeno dragonborn passa por um ritual de abandono, onde, por vontade própria, se desliga de qualquer bem material ou vinculo familiar, enquanto reflete sobre seus ideais, durante sua primeira grande provação, percorrer toda a grande escadaria, sem ajuda, podendo assim, se dedicar totalmente a devoção para com o monastério. Dos 3 anos aos 10 anos, eles devem ser instruídos sobre a grande batalha entre Barramut e Tiamat, adquirindo grande conhecimento em história e a grande conexão cósmica do mundo. Para os monges de Barramut, esta batalha simbolizava o equilíbrio natural, algo necessário, conectando tudo e todos. Esta energia cósmica também é conhecida por Ki, a energia que fluía em todos os seres. Alem disso, com intuito de ajudar o povo do vale, os pequenos monges adquirem conhecimento em ervas e medicina, podendo, durante seu treinamento, acompanhar monges mais velhos em suas viagens, auxiliando na procura ervas e na criação de remédios
Balasar fora um dos mais rápidos a superar a provação, mostrou grande facilidade em adquirir os aprendizados e mandamentos dos anciões, sendo um dos mais novos monges a iniciar seu treinamento em artes marciais. Seu desenvolvimento precoce o colocou em um treinamento isolado dos mais velhos ali. Mostrava força, resistência e agilidade, em seus movimentos, adquirindo proficiência em diversos tipos de armas simples e espadas curtas. Porém uma coisa incomodava seus mestres.
Após completar 10 anos, foi posto juntos aos monges de sua idade, que iniciavam seu treinamento e começou a mostrar traços negativos. Apesar de seu grande equilíbrio emocional, centrado e pacifico como a brisa que entrava pelas janelas semiabertas, apresentava o ar frio do vento das montanhas. Balasar se tornava uma poça de superfície turva, inquieto quando se sentia intimidado pela capacidade de alunos com mais experiência. Não aceitava sua “inferioridade”, quando em atividades de maior dificuldade.
Apesar de muita reluta por opiniões divididas entre os mestres, Balasar foi afastado de seus treinamentos e posto a trabalhar na cozinha junto a um humano, Kato, um senhor que aparentava ter seus 65 anos, com seus cabelos longos e grisalhos, postura já curvada pelos males da idade, mas se dedicava e ajudava como podia, dentro do templo, em troca de uma moradia temporária. Junto a Kato, passou dois anos trabalhando na cozinha, onde adquiriu conhecimento culinário e estudando os conceitos do mundo.
Por sua boa conduta, seus mestres acreditaram que adquirira sabedoria, após passar tanto tempo junto a aquele senhor, mas Balasar provou que não.
Em um torneio para definir o monge que iria peregrinar, atendendo aos propósitos de Bahamut, Balasar se mostrou muito preparado, mas falhou ao chegar nas finais do campeonato, onde teve de lutar com monges mais velhos e muito mais preparados. Isso o tirou totalmente o centro, fazendo com que Balasar mostrasse o que havia uma sombra em seu coração. Balasar não conseguiu meditar por meses, se achava digno e que a luta não fora justa. Dessa maneira foi decidido que, assim que completasse sua idade adulta, Balasar iria partir do templo, para buscar autoconhecimento e conforto para sua alma em um antigo templo, localizado na ponta da espinha do mundo. Acreditava-se que, para alcançar o templo, era necessário antes, encontrar a si mesmo. Esse caminho levaria anos.
E assim foi feito. Aos 15 anos, recebera alguns suprimentos partindo em busca de equilíbrio espiritual, percorrendo os picos gélidos da Espinha do Mundo onde colocou em pratica seus conhecimentos. Cruzou com vários povos e prestou serviços médicos, recusando qualquer dinheiro que fosse mais que o necessário, guardando para si apenas o suficiente para continuar sua jornada. Sempre que encontrava um santuário ou templo, ou mesmo pessoas necessitando, doava o dinheiro que julgava demais. Enfrentou pequenas criaturas junto a outros dragonborns e após três anos, chegou a base da espinha, onde existia um grande pico, o maior de todos. E a escalada demorou 6 meses, entre escalar, encontrar lugares seguros, contornar a montanha e voltar a escalar. Quando Balasar finalmente encontrou o templo, percebeu a energia que pairava no local. Não existia pessoas lá, mas aparentava estar vivo. O lugar todo emanava uma energia de vida. Bem no centro do templo, existia um círculo gramado, com arvores e animais, o que era estranho. Alem disso, apesar de estar rodeado por neve, o local era quente e acolhedor. Ali, Balasar entrou em meditação, passando mais 2 anos entre seus pensamentos e aquela sensação de paz. Nesse momento, ele já tinha 21.
Em uma manhã, Balasar sentiu uma sensação diferente da de antes. Ao sair do templo, em direção ao círculo, sentiu uma forte brisa gélida e percebeu que ali não existia mais nada, a não ser neve. Alem disso, o templo estava coberto por uma estranha tempestade. O lugas estava morto. Durante todo o tempo ali, nunca vira algo assim. E entre uma rajada e outra, Balasar viu um vulto se aproximar, crescendo e tomando forma. Algo enorme, mas em um instante, desapareceu, tão rápido que seus olhos não conseguiram acompanhar e a única coisa que sobrou daquela sombra, foi um pequeno objeto brilhante. Uma pena verde. Decidido a descobrir o que fora aquilo, Balasar abandonou o local e retornou o mais rápido que pode ao monastério, fazendo o percurso em 18 mesês. Dessa vez, já sabia o caminho e onde podia trilhar.
No monastério, seus mestres já o esperavam. Suspeitavam que algo tivera acontecido. E a estranha pena confirmava seus temores. O verde era uma das cores de Tiamat e algo ruim estava para acontecer. Então foi decidido que era necessário a intervenção de Bahamut, pois o mau não poderia reinar sozinho. Todos os monges que tinham idade suficiente para partir, foram enviados em uma direção. No caso de Balasar, ele deveria ir para Luskan, onde o caminho mais rápido seria passar novamente pela espinha do mundo, lugar que Balasar já conhecia e seria o mais apto.

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