Raça: Dragonborn / Classe: Clérigo / Gênero: Masculino
Alinhamento: Bom e Neutro / Altura: 1,97m / Peso: 100kg
Pele: Escamas prateadas / Cabelos: Careca / Olhos: Vermelhos
Background: Eremita
Personality Traits: Eu conecto tudo o que acontece a um grande plano cósmico. Eu sou sempre sereno, mesmo em frete a desastres.
Ideal: Meus pertences devem ser divididos com todos. não servindo para uso pessoal.
Bond: Meu isolamento me deu conhecimento a um grande mal que só posso destruir.
Flaws: Eu deixo minha necessidade de vencer obscurecer meus relacionamentos e minha harmonia.
Nascido no Vale do Vento
Gélido, Balasar Thava, era filho de Mothar, lider do clan Thava, outrora criado
por dragões bons, hoje restando apenas seus descendentes, dragonborns de
escamas metálicas, na sua grande maioria, os de tons dourado, prata e cobre.
Este clã é responsável pela proteção dos templos dedicados à Bahamut e a
proteção dos povos dragonborns que habitam a região do vale. Na vila onde vivem
os Thava, existe uma entrada que leva as escadas, onde existe um grande templo,
dentro do monastério, onde peregrinam todos os devotos ao deus menor. Na base
da grande escadaria, existem duas estatuas de dragões dourados que sustentam um
grande torii, que pela crença do povo local, divide o plano material do plano
espiritual. Thava também é responsável por oferecer ao monastério, pequenos
dragonborns que, para servir aos propósitos maiores, de sua divindade. Como
qualquer entidade do clã, estas crianças sabem e reconhecem o esforço para com ele
e Bahamut, como uma honra, aceitam e sentem-se honrados por terem sido
escolhidos. Aos 3 anos, o pequeno dragonborn passa por um ritual de abandono,
onde, por vontade própria, se desliga de qualquer bem material ou vinculo
familiar, enquanto reflete sobre seus ideais, durante sua primeira grande
provação, percorrer toda a grande escadaria, sem ajuda, podendo assim, se
dedicar totalmente a devoção para com o monastério. Dos 3 anos aos 10 anos,
eles devem ser instruídos sobre a grande batalha entre Barramut e Tiamat,
adquirindo grande conhecimento em história e a grande conexão cósmica do mundo.
Para os monges de Barramut, esta batalha simbolizava o equilíbrio natural, algo
necessário, conectando tudo e todos. Esta
energia cósmica também é conhecida por Ki, a energia que fluía em todos os
seres. Alem disso, com intuito de ajudar o povo do vale, os pequenos
monges adquirem conhecimento em ervas e medicina, podendo, durante seu
treinamento, acompanhar monges mais velhos em suas viagens, auxiliando na
procura ervas e na criação de remédios
Balasar fora um dos mais rápidos a superar a
provação, mostrou grande facilidade em adquirir os aprendizados e mandamentos
dos anciões, sendo um dos mais novos monges a iniciar seu treinamento em artes
marciais. Seu desenvolvimento precoce o colocou em um treinamento isolado dos
mais velhos ali. Mostrava força, resistência e agilidade, em seus movimentos,
adquirindo proficiência em diversos tipos de armas simples e espadas curtas.
Porém uma coisa incomodava seus mestres.
Após completar 10 anos,
foi posto juntos aos monges de sua idade, que iniciavam seu treinamento e
começou a mostrar traços negativos. Apesar de seu grande equilíbrio emocional,
centrado e pacifico como a brisa que entrava pelas janelas semiabertas, apresentava
o ar frio do vento das montanhas. Balasar se tornava uma poça de superfície
turva, inquieto quando se sentia intimidado pela capacidade de alunos com mais
experiência. Não aceitava sua “inferioridade”, quando em atividades de maior
dificuldade.
Apesar de muita reluta
por opiniões divididas entre os mestres, Balasar foi afastado de seus
treinamentos e posto a trabalhar na cozinha junto a um humano, Kato, um senhor
que aparentava ter seus 65 anos, com seus cabelos longos e grisalhos, postura
já curvada pelos males da idade, mas se dedicava e ajudava como podia, dentro
do templo, em troca de uma moradia temporária. Junto a Kato, passou dois anos trabalhando na
cozinha, onde adquiriu conhecimento culinário e estudando os conceitos do
mundo.
Por sua boa conduta, seus mestres acreditaram
que adquirira sabedoria, após passar tanto tempo junto a aquele senhor, mas Balasar
provou que não.
Em um torneio para
definir o monge que iria peregrinar, atendendo aos propósitos de Bahamut, Balasar
se mostrou muito preparado, mas falhou ao chegar nas finais do campeonato, onde
teve de lutar com monges mais velhos e muito mais preparados. Isso o tirou
totalmente o centro, fazendo com que Balasar mostrasse o que havia uma sombra
em seu coração. Balasar não conseguiu meditar por meses, se achava digno e que
a luta não fora justa. Dessa maneira foi decidido que, assim que completasse
sua idade adulta, Balasar iria partir do templo, para buscar autoconhecimento e
conforto para sua alma em um antigo templo, localizado na ponta da espinha do
mundo. Acreditava-se que, para alcançar o templo, era necessário antes,
encontrar a si mesmo. Esse caminho levaria anos.
E assim foi feito. Aos 15 anos, recebera alguns
suprimentos partindo em busca de equilíbrio espiritual, percorrendo os picos
gélidos da Espinha do Mundo onde colocou em pratica seus conhecimentos. Cruzou
com vários povos e prestou serviços médicos, recusando qualquer dinheiro que
fosse mais que o necessário, guardando para si apenas o suficiente para
continuar sua jornada. Sempre que encontrava um santuário ou templo, ou mesmo
pessoas necessitando, doava o dinheiro que julgava demais. Enfrentou pequenas
criaturas junto a outros dragonborns e após três anos, chegou a base da
espinha, onde existia um grande pico, o maior de todos. E a escalada demorou 6
meses, entre escalar, encontrar lugares seguros, contornar a montanha e voltar
a escalar. Quando Balasar finalmente encontrou o templo, percebeu a energia que
pairava no local. Não existia pessoas lá, mas aparentava estar vivo. O lugar
todo emanava uma energia de vida. Bem no centro do templo, existia um círculo
gramado, com arvores e animais, o que era estranho. Alem disso, apesar de estar
rodeado por neve, o local era quente e acolhedor. Ali, Balasar entrou em meditação, passando
mais 2 anos entre seus pensamentos e aquela sensação de paz. Nesse momento, ele
já tinha 21.
Em uma manhã, Balasar
sentiu uma sensação diferente da de antes. Ao sair do templo, em direção ao
círculo, sentiu uma forte brisa gélida e percebeu que ali não existia mais
nada, a não ser neve. Alem disso, o templo estava coberto por uma estranha
tempestade. O lugas estava morto. Durante todo o tempo ali, nunca vira algo
assim. E entre uma rajada e outra, Balasar viu um vulto se aproximar, crescendo
e tomando forma. Algo enorme, mas em um instante, desapareceu, tão rápido que
seus olhos não conseguiram acompanhar e a única coisa que sobrou daquela
sombra, foi um pequeno objeto brilhante. Uma pena verde. Decidido a descobrir o
que fora aquilo, Balasar abandonou o local e retornou o mais rápido que pode ao
monastério, fazendo o percurso em 18 mesês. Dessa vez, já sabia o caminho e
onde podia trilhar.
No monastério, seus
mestres já o esperavam. Suspeitavam que algo tivera acontecido. E a estranha
pena confirmava seus temores. O verde era uma das cores de Tiamat e algo ruim
estava para acontecer. Então foi decidido que era necessário a intervenção de
Bahamut, pois o mau não poderia reinar sozinho. Todos os monges que tinham
idade suficiente para partir, foram enviados em uma direção. No caso de Balasar,
ele deveria ir para Luskan, onde o caminho mais rápido seria passar novamente
pela espinha do mundo, lugar que Balasar já conhecia e seria o mais apto.
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