domingo, 18 de dezembro de 2016

Os segredos de um anão - Thorin

-< 17 , Eleasias >-
Devido a vontade de voltar aos campos de batalha, e não só isso, também pelo seu desejo de conseguir materiais e itens mais fortes para fazer uma boa armadura, assim como as que os guardas estavam usando e aprimorar suas técnicas no campo de batalha, ele passou 9 dias treinando e estudando as técnicas e estratégias do exército com o intuído de demonstrar o seu valor e ser digno de uma boa patente no exército, pois sua ideia é poder usar o exército da cidade para ajudar a cia do dragão a crescer e expandir suas habilidades, riquezas e força.
Como no decimo dia estava exausto por sua dedicação, acabou indo ao templo de Moradim agradecer por ele ter dado força nesses nove dias de dedicação. Chegou no templo e começou seus agradecimentos. Ao meu lado ouvi uma voz tão doce, e tão melodiosa quanto o som do alaúde de Haink. Logo me senti contagiado, e sem conseguir controlar meus olhos, que estavam admirando aqueles lindos cabelos vermelhos, aquela pele que aparentava ser macia como as nuvens, ela me olhou, e me aproximei como se fosse um jovem anão, todo acanhado. Sem saber o motivo, perguntei qual o nome daquela bela dama, que ficou vermelha e disse: “Prazer, bravo guerreiro, meu nome é VistraFrostbeard”, eu meio nervoso, respondi: “O prazer é todo meu! Meu nome é ThorinFireforge! ”. Após aquele momento, fomos a taverna, tomamos algumas cervejas, subimos para o quarto onde estava hospedada, e não lembro de mais nada. Só sei que acordei sozinho em um quarto desconhecido.
Não sei se foi sonho ou realidade, só sei que o sorriso em meus lábios é verdadeiro.
-< 27 , Eleasias >-
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-< 7, Eleint >-Dei minha vida como preço caso falhasse nos testes de Trogglinn pois, se não fosse capaz de completar o desafio, não seria digno de permanecer ao lado daqueles que considero, e digo que meu escudo é sua defesa, pois assim acabaria colocando a vida de todos em risco.
Fui naquela manhã me apresentar para a escolta dos suprimentos, mas infelizmente ela foi adiada devido às fortes chuvas dos dias anteriores, e nesse período que fiquei aguardando me preparei para o teste. Marrei pesos de pedras em volta dos braços e pernas, e treinei intensamente. Meu medo não era de morrer, mas sim de não ser forte o suficiente para proteger meus amigos, os quais considero como parte de minha arma, pois graças a nossa união que podemos respirar, sorrir, e ver o sol brilhar.
Como o dia foi cansativo clamei a Moradim que me desse sua força para alimentar minha alma e meu coração pois, meu corpo já nem sentia direito, não sabia se realmente ele ainda existia devido ao treino, eu usava a alma quando as pernas tremiam e o coração para curar as feridas em meu corpo.
Todo momento que pensava em fraquejar, vinha a imagem de meus amigos em minha cabeça, assim como os muitos corpos de companheiros caídos no campo de batalha durante minha vida. Isso me ajudou muito a treinar, aprimorar, mas desta vez fiz diferente, foquei na minha arma e não no meu escudo pois, analisei que se eu derrubasse o inimigo rapidamente ele não teria tempo de atacar meus aliados, e assim, sucumbiria aos nossos pés.
Muitos o soldados que viram minha rotina de treinamento riram e falaram que não levaria a nada fazer aquilo, correr, tentar lutar com algo tão pesado amarrado nos braços e pernas, mas quanto mais falavam mais eu queria provar a eles que estavam errados, que conseguiria bater tão rápido quanto os seus olhos conseguiriam acompanhar. Cai muitas vezes mas levantei também com sangue sobre o corpo, mas brilho sobre os olhos que pareciam mais chamas de uma fênix adormecida ressurgindo das cinzas.
Finalmente, após as noites em claro, os ferimentos já curados e calejados, fui chamado para o grande teste. Coloquei minha armadura, peguei minha picareta e deixei os pesos de lado, me deslocando até o local, onde parecia mais uma arena, acabei me deparando com algo que fazia meus olhos brilharem como despedida da cia do dragão. Naquele momento, todos os momentos felizes que tivemos passaram diante de meus olhos. Ali senti que a morte me rodeava. O teste nada mais era que duas alavancas onde eu teria de bater em um tempo tão curto quanto a batida de um coração. Se não tivesse existo, a armadilha ativaria várias de estacas que cairiam sobre minha cabeça. Ali estava eu, aguardando para dar o ataque. Eu bati com tanta confiança no primeiro dispositivo, e com tanta velocidade e força no segundo, que voaram pedaços de madeira nas paredes, deixando todos aqueles que duvidavam de mim pasmos e de boca aberta. Simplesmente sem palavras. Apenas olhares espantados de como eu consegui dar dois ataques em um espaço tão curto de tempo.... Com essa técnica seria capaz de proteger melhor meus aliados. Assim poderei derrubar os inimigos duas vezes mais rápido.
Obrigado Moradim! E obrigado Trogglinn, por trazer de volta a confiança aos meus olhos.
-< 22, Eleint >-

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