segunda-feira, 16 de julho de 2018

Melinyes Ilphelkiir (Eryn)


Raça: Elfa do Sol / Classe: Paladina / Gênero: Feminino
Alinhamento: Leal e Bom / Altura: 1,70 m / Peso: 50 kg
Pele: Clara / Cabelos: Pretos / Olhos: Pretos

Background: Nobre
Traços de Personalidade: Eu não gosto de sujar minhas mãos, e eu não vou ser pego em acomodações inadequadas.
Ideal: Responsabilidade. É o meu dever respeitar a autoridade daqueles acima de mim, assim como aqueles abaixo de mim devem me respeitar. (Leal)
Laço: Minha lealdade ao meu soberano é inabalável.
Falha: Eu secretamente acredito que todos estão abaixo de mim.



Primeira e ultima filha de Adriel e Galinndan, Rainha e Rei do vale esquecido de Hendulyar, um reino pacífico, ensolarado e próspero.
Adriel e Galinndan pensavam que nunca poderiam ter filhos, já se aproximavam dos 600 anos.
Após muito pensarem, decidiram, mesmo correndo risco de serem exterminados, viajar até o reino dos Elfos Negros (Drow).
La eles fizeram um acordo, a Deusa aranha Lolth lhes daria um filho em troca da estimada relíquia pedra do Sol do Reino de Hendulyar.
Como Lolth havia previsto, depois de exatamente 60 luas Eryn vem como um presente do céu, na noite mais clara pouco antes da aurora. Uma doce e meiga princesa de olhos e cabelos negros como o céu na noite em que nasceu. Sua pele não era dourada como os outros , era prateada quase branca e sob a luz do luar refletia multicores.
A princesa cresceu e foi educada nas mais diversas artes desde fiar, até magia, arcos e espadas, música e poesia.
Ao completar 90 anos élficos, em uma noite tão escura quanto a noite em que nasceu, em um sonho ela viu a Deusa Lolth vindo ao seu encontro para levar o bem mais precioso do seu reino, a pedra do sol.
A Rainha Adriel e o Rei Gallinndan, sabendo das intenções* da Deusa, colocaram a pedra em um lindo colar e na descrição dizia:

Melinyë tirië hendulyar silina írë lálalyë
Eu amo observar seus olhos quando você sorri.

Para que Eryn nunca deixasse de sorrir.
Eryn teve que deixar seu reino para proteger a pedra do Sol, talvez para sempre e precocemente escolheu um nome de elfo adulto para esconder a sua verdadeira identidade**. Melinyes, para que sempre se lembre e para que todos que pronunciem seu nome façam tributo aos seus pais.
Seu sobrenome ela não revela a ninguém, mas na língua comum não se importa que a chamem de Melinyes, a pétala preciosa***.


*Lolth quer unir a pedra da lua com a pedra do sol e assim dominar todos os elfos.
**Os Elfos mudam de nome na idade adulta mais ou menos 100 anos, Eryn mudou de nome com 90.
*** Ilphelkiir significa pétala preciosa, nome da família de Eryn que combinou muito bem com o suave tom pratinado da sua pele.

Depois do acordo entre o Rei Gallindan e a deusa Lolth e pouco antes de Eryn nascer, Adriel temendo pela vida do seu futuro bebê reza para Sehanine.
Sehanine entende a aflição desses pais e abençoa a criança juntamente com Corellon. Sehanine dá para a criança seus cabelos escuros e Corellon a pele branca dos Eladrin, dessa forma seria mais difícil para Lolth a encontrar.
A criança nasce e pouco antes da aurora na noite em que lua brilha cheia no céu e é chamada Eryn.

A deusa adorada por Eryn é Sehanine, deusa da lua.
Logo apos o início de sua jornada quando Melynies estava em transe sob um Carvalho numa noite de lua cheia ela sonhou com um lindo caminho ensolarado. O Sol brilhava forte, nesse instante a lua aparece e unida ao sol fazem com que Lolth se desintegre e o pó é varrido da estrada por um vento suave e refrescante.
Quando olhou novamente para o Eclipse Solar ela viu Sehanine e Corellon felizes de mãos dadas.
Foi assim que a sua vida ganhou um sentido, ela seria Paladina, buscaria a justiça, a paz e o fim das malignidades.

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Uma história antes da história
Eladrin é o nome dado a uma raça que deu origem ao primeiros elfos e aos Drow.
Os Elfos são divididos em Elfos do ar, Elfos do mar e Elfos da Terra. Melinyes faz parte de um clã de Elfos da Terra. Os elfos do ar são muito raros e ninguém os vê a milênios.
Há aproximadamente 1 milha ao norte de Hendulyar há uma floresta muito antiga que sobrevive desde os primórdios do tempo chamada Lothlorien. Nos reconditos mais profundos de Lothrorien o véu entre a Agréstia das fadas e o mundo natural é extremamente fino. E é nesse lugar que alguns Eladrin se refugiaram logo após a queda de Lolth.
No início entre os deuses haviam os deuses Moradin, Pelor e Bahamut que ensinaram seus seguidores o nobre caminho da lei e do bem. E havia os deuses Corellon e as irmãs Sehanine e Lolth que guiavam a raça dos Eladrin. Corellon ensinou a amar a beleza e saborear a vida, Sehanine os ensinou a encontrar seus próprios caminhos e Lolth os ensinou a colocar suas próprias metas acima de todos e não parar diante de coisa alguma.
Os Eladrin não eram de uma raça boa ou má, mas faziam conforme lhes desse prazer atitudes boas ou más.
Sehanine, a deusa da lua cheia tinha pele clara e cabelos escuros e Lolth tinha a pele escura e cabelos claros.
Lolth começou a marcar seus prediletos dando a eles a sua coloração. Esses Eladrins escuros começaram a seu auto denominar Drow.
Apesar das diferenças ideológicas entre os Eladrin eles viviam em harmonia. Até que Lolth liderou uma batalha contra os outros deuses, pois acreditava que os seus escolhidos eram superiores e eles deveriam governar. Isso resultou em um conflito.
Ao final do conflito Lolth juntamente com os Drows foram banidos para os locais escuros do mundo.
Os Eladrin que viviam na divisa entre a Agrestia das fadas e o mundo natural tiveram que escolher ou um ou outro. Aqueles que escolheram o mundo natural foram chamados Elfos e foi assim que os Eladrin deram origem aos Elfos e aos Drows.
Corellon escolheu ficar ao lado dos Eladrin e Sehanine ao lado dos Elfos e para que nunca mais houvessem conflitos Sehanine e Corellon criaram as pedras do Sol e da Lua. Corellon presenteou os Eladrin com a Pedra do Sol e Sehanine os Elfos com a Pedra da Lua.
A pedra da Lua foi passada de geração em geração entre os Elfos (a família detentora da pedra se auto denominava Elfos da Lua). E a pedra do Sol entre os Eladrin.
Muito tempo depois da divisão das Raças, no reino dos Eladrin que fica na floresta de Lothrórien havia um jovem Eladrin que gostava de aventuras e sempre que podia atravessava o véu dos mundos para ver as belezas da Floresta no mundo natural.
Certo dia enquanto observava de longe um belo cervo, o Eladrin foi atingido por uma flecha no seu ombro esquerdo e ao olhar viu uma linda elfa correndo em sua direção.
Essa Elfa chamava-se Anaharae. Ela havia atirado em Gallinndan pensando que ele fosse um espião de Lolth.
Levou-o até seu pai, o Rei de Hendulyar, Elendag.
A flecha foi retirada e fizeram todos os esforços para salvar aquele estranho "Elfo".
No reino de Hendulyar pensava-se que os Eladrin não existiam mais, poucos anciões acreditavam ou sabiam do Reino Eladrin na Floresta de Lothrorien, por isso ninguém sequer suspeitou que Gallinndan fosse Eladrin.
Gallindan se recuperou e a sua presença não passava despercebida aos olhos da princesa que era correspondida, mas Gallindan tinha que partir. Pouco antes de ir, conversou com o Rei e prometeu que traria a joia mais preciosa que encontrasse de presente para Hendulyar em troca da mão da princesa.
Gallinndan voltou para a sua terra, mas ao chegar não foi bem recebido. Por ter desobedecido a proibição de atravessar o véu. Haviam rumores, que foram confirmados, que haviam espiões na floresta, Fomorians, buscando a entrada para a Agréstia das Fadas.
Os Fomorians são criaturas que se uniram aos Drows para destruir os Eladrin.
E foi um Fomorian que Anaharae pensou ter visto quando atingiu Gallindan no ombro.
Devido a presença de Fomorians na floresta o Conselho de Feywild decidiu proibir a passagem pelo véu dos mundos e estavam encontrando uma forma de fechá-lo.
Gallindan foi punido a permanecer de guarda na sala do conselho até que eles encontrassem uma solução.
Naquela noite seu irmão recebeu a pedra do sol de presente de seu pai para manter a tradição.
Pouco antes do nascer do Sol, Gallindan se reuniu com seu irmão e pediu para seu irmão lhe ajudar. Immeral tirou seu anel e o deu a Gallindan. Uma joia poderosa que fazia o seu detentor saber as reais intenções dos seres ao seu redor.
Gallindan ficou extremamente grato pelo presente e feliz ao pensar na possibilidade de rever sua amada.
Depois disso ficaram conversando e caminhando por Feiwild.
Quase ao anoitecer, Gallindan que já estava preparado para partir para o mundo natural se despede de seu irmão. Nesse momento sem que nenhum dos dois perceba surge um Fomorian e os ataca. Não houve tempo para reação. Gallindan desfere um golpe certeiro no Fomorian que cai morto, mas Immeral já tinha sido ferido e pouco antes de morrer pede para Gallindan proteger a pedra do Sol. Gallinndan a pega e atravessa o veu dos mundos mundos que se fecha para sempre.
Corellon e Sehanine que observam tudo sem poder interferir criam o Eclipse Solar, temendo que os Eladrin guerreassem contra os Elfos, de uma forma que sua energia mantesse a harmonia entre as duas raças.
Gallinndan presenteou o reino de Hendulyar com o anel e mantém segredo sobre a pedra do Sol.
Naquele dia e em todos os outros em que o Eclipse Solar aparece no céu Eladrins e Elfos se entristecem sem motivo aparente, mas ao mesmo tempo renovam suas energias em busca da paz e harmonia.
Lolth se enfurece e tentando ocultar o poder de Sehanine para um dia destruí-la, cria o Eclipse Lunar.
Gallindan era o bisavô de Melinyes. Seu pai ganhou o mesmo nome em homenagem. A pedra do Sol foi passada secretamente de pai para filho.

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