segunda-feira, 16 de julho de 2018

Lembranças de Bartolomeu



As lembranças de Bartolomeu e Tepes foram compartilhadas. Tepes sabia de tudo o que Bartolomeu viveu, porém Bartolomeu teve apenas alguns fleches de acontecimentos.
Uma desses acontecimentos é que um povo élfico que vivia perto das Cordilheiras de Gorodrum e que ganhou um grande poder junto com uma maldição que daria ao sangue dos Sissa o poder para invocar demônios.
Sabendo disso, Tepes decidiu acabar com os Sissa e trazer de volta seu mestre Vladislaus Draculia, o rei dos vampiros. Ele então reuniu um exército das criaturas das trevas mais sanguinárias que pode encontrar e atacou o vilarejo, não permitindo que nenhum Sissa escapasse.
Antes que Tepes pudesse concluir o ritual, Olinad Ikaz Sissa convocou uma tempestade de ira sobre os vampiros e no fim foi pego por sua própria magia e aonde um dia foi o império mágico dos Sissa, restou apenas uma cratera no chão.
A essência de Tepes ficou naquelas terras por algum tempo até que Astolfo Rouchefor designou um grupo de mineiros para ir ao local onde fora encontrado apenas um metal de propriedades diferenciadas. Quando notificado, o Líder da Família Rouchefor, Astolfo, reclamou o material para si e ordenou que fosse trazido e usado em seu reino. Nesse metal estava a essência de Tepes, e essa essência provocou brigas entre os mineradores que trabalhavam lá, o que deu o nome à cratera.
Além disso, após a tempestade que provocou a destruição de seu corpo, a essência de Tepes presa no metal acabou se misturado com os poucos restos dos Sissa, tornando seu sangue, a maior fraqueza de Tepes.
Os Rouchefor passaram de uma família boa e justa, para carrascos sem perdão sob a influência de Tepes, mesmo sem ter qualquer desconfiança.
Depois de 200 anos nasce Bartolomeu que foi possuído por Tepes com cerca de 23 anos devido sua obsessão pelo metal, e tornando o duque de Calyphais em um vampiro cruel e poderoso.

Bartolomeu, ou Tepes, foi muito cruel com o povo, e agora, é hora de tentar compensar tudo o que fez de errado, tornando Caliphays uma cidade onde as pessoas irão gostar de morar. Sem punições exageradas e sem mais sangue.

Registros de Tasha

Nightal 26, Ano 162 3E

Quando eu estive em Serdune, ouvi histórias de que havia um clérigo que vivia isolado em um templo nas Montanhas de Talanor, nas Terras Livres. Dizem que ele era um aventureiro aposentado que conseguiu muitas riquezas e doou grande parte dela para os necessitados.

Ouvi que muitos já foram atrás dele para pedir conselhos e auxílio com ferimentos graves, com membros faltando, assim como seus amigos. Alguns dos que foram, não foram mais vistos. Outros, voltaram totalmente curados das feridas graves e tiveram de volta membros decepados, mas somente com a roupa do corpo e todo machucado. Outros ainda, voltaram dizendo que não conseguiram nada e que, todo o caminho até o templo é muito perigoso, com criaturas e desfiladeiros, e que haviam escritas dizendo “É preciso dar uma benção para receber outra” e, ao chegarem no tal templo, nada encontraram a não ser ruinas.

Eu, particularmente, tive curiosidade de ir atrás deste clérigo, mas como estou com todos os meus membros ainda comigo, e não tinha recursos suficientes para me aventurar pelo deserto das Terras Livres, acabei não indo atrás dele. Talvez, caso eu acabe perdendo alguma parte do corpo, eu me arrisque nessa empreitada.

Ass. Tasha

Registros de Mordenkainen

Eleint 13, Ano 4 3E

Durante minhas viagens pelo continente, me deparei com uma antiga lenda de um reino gnomo a muito esquecido, que ficava na Montanha dos Dragões. Era um reino muito próspero e acolhedor que se perdeu, após a queda de Irith e do império draconato. Algumas histórias dizem que ele foi destruído pelos exércitos das Terras Escuras durante a invasão no início da Segunda Era. Outros dizem que ele está apenas escondido em algum lugar debaixo das montanhas.

O que mais me chamou atenção nesta história, foi que eles eram grandes artesãos com grande habilidade arcana, que podiam criar membros mágicos, uma espécie de constructo, que, diziam, eram como um braço ou perna normal, mas feitos de madeira, metal e pedras. Estes, apesar dos materiais utilizados para a confecção, eram tão leves para o usuário, quanto seu membro original, além de serem mais resistentes também, podendo aguentar os danos causados por armas comuns sem problemas.

Tentei encontrar este reino mas, depois de 10 dias de buscas pelo sul das montanhas sem encontrar absolutamente nada, decidi abandonar esta empreitada, devido o preço de manter os guias e mercenários que faziam a proteção da expedição.

O fato é que, se houver algum reino gnomo naquelas montanhas, ele está muito bem escondido para ninguém ter conhecimento dele. Ainda mais com este tipo de habilidade.

Ass. Mordenkainen

Registro de Leomund

Tarsakh 19, Ano 350 2E

Antigas lendas contam sobre uma mina que ficava no centro da floresta do reino de Mombur. Essa mina foi construída por anões. Por muito tempo ela alimentou todo o reino com seus depósitos de ferro, prata e ouro. Com o tempo, muitas pessoas, de todas as raças se mudaram para a mina, em busca de um pouco da riqueza que jazia nos túneis e fendas inexploradas.

Devido a ganância dos mineradores, um certo dia, cavando mais fundo do que qualquer outra mina já escavada, eles descobriram algo terrível. Alguns diziam que era uma mulher muito bonita, outros diziam que era um demônio, outros diziam que era uma entidade, e outros diziam até, que era um deus. Alguns dos mineradores começaram a cultuar e venerar a tal entidade. Ela ficou conhecido como Rainha, entre os mineiros.

Depois de algum tempo, pessoas começaram a desaparecer. Algumas foram levadas pelos cultistas até a Rainha, e usavam-nas para sacrifícios em nome de sua dela. As pessoas começaram a abandonar a mina, porém muito poucos conseguiram escapar das garras da Rainha, que destruiu a todos.

A floresta, antes um lugar tranquilo (na medida do possível para uma floresta), se tornou um campo de criaturas hostis e más que procuravam refúgio dos homens, anões, elfos e qualquer outra raça civilizada. O nome da floresta foi alterado para Doll Bereth, que significa Rainha Obscura, em éfico, para lembrar a todos os perigos e horrores que é reservado a qualquer um que se arrisque por lá em busca de tesouros de outros aventureiros que entraram e nunca mais saíram.

Histórias são contadas de grandes riquezas, itens mágicos e até artefatos que se escondem nos domínios da Rainha. A história se tornou lenda. A lenda, se tornou mito e, por mais de 4000 anos, ninguém ousou entrar na floresta para descobrir se tudo o que falam da floresta é real.

Todos os que se lembravam do verdadeiro nome da floresta, hoje estão mortos. Seus filhos e netos, nada sabem sobre a floresta pois, a única coisa que ouviam quando tocavam no assunto era: “Jamais se aproxime da floresta”. E assim tem sido desde o início dos tempos.

Ass. Leomund

Relatos de Cacuddnick Culvart

Relatos de Cacuddnick Culvart, ano 3759, 1 Era.

Em minha última viagem até a superfície visitei algumas cidades dos elfos, mas nenhum com as duas cidades da Floresta Antiga. As cidades gêmeas, como são conhecidas as cidades de Ophrantis e Leherian, são governadas pelos irmãos Naimur e Loinir Miayarus, senhores dos elfos do sol. Apesar de eles não saberem mexer com mecanismos complexos como nós, a arquitetura é inegavelmente primorosa e bela. Já vi muitas construções anãs grandiosas, mas estas cidades são tão belas, que dariam inveja aos melhores construtores dos anões.

Loinir e Naimur, apesar de elfos do sol, não são arrogantes como seus semelhantes que se acham os donos do mundo. Eles nos acolheram muito bem em nossa viagem para troca de mantimentos e mercadorias, além de grandes fãs dos constructos dos Bupnar e forambem generosos nos dando presentes e não cobrando por nossa estadia na cidade. Eles me lembram um pouco a senhora Valxina, não sei se poderia haver algum parentesco.

Depois de 4 dias em cada cidade descarregando e carregando as mercadorias, finalmente partimos de volta para Blumkeslummir.


Relatos de Tumdup Gakenkeck, ano 808, 2 Era.

O poder da Espada é simplesmente inacreditável. Talvez a mais poderosa das armas já vistas. Ninguém sabe como ele a forjou, nem como atribuiu tanto poder a ela, mas ele, com apenas alguns guerreiros dispostos a vingar seus entes queridos, avançaram e dizimaram as forças de Atlon até chegarem a Nehkrul.

Dizem as histórias contadas pelo povo da superfície, que nada pode parar o poder da espada, e que os próprios anjos que encantaram a arma, mas nada foi confirmado.

Depois de derrotar o Senhor da Escuridão, Loinir sabia do imenso poder contido na lâmina. Um poder grande o suficiente a ponto de corromper o mais puro dos seres caso a manuseasse por tempo demais, e entregou a Espada pra os sábios feiticeiros que se encarregaram de esconde-la para não cair em mãos erradas. Dizem que, para proteger a localização da Espada, os sábios se sacrificaram destruindo seus corpos para evitar qualquer tipo de magia que pudesse extrair tal informação sem sua vontade.


Registros da Biblioteca de Blumkeslummir

Primeira Era

Muitas guerras foram travadas entre todas as raças do plano material, anjos e demônios. Após o surgimento de Nehkrul, todas as raças (ou pelo menos algumas delas), se uniram para derrotá-lo. O conselho dos Reinos agiu como podiam oferecendo veículos de transporte mais rápidos e constructos para as linhas de frente.
Ano 3946 – Com o surgimento de Nehkrul e sua influência sobre outras raças, o Conselho dos Reinos decidiram fechar as portas para a superfície. Apenas gnomos da pedra e os mais confiáveis teriam acesso aos reinos.
Ano 3948 – Foram criadas portas escondidas próximas aos reinos e chaves para abri-las. As entradas são magicamente protegidas e camufladas para não serem encontradas facilmente. Para evitar que caíssem em mãos erradas, apenas algumas chaves foram criadas e entregues, principalmente, para ao conselho, líderes militares e líderes de grupos de caça. Outras pessoas que possuíam a chave eram: a arquimaga de Mahakan Mifaddass; o rei da Cidade Santuário Dildrantyn, O Primogênito; o Imperador de Feuerzustand Grorgogak, Cria de Bahamut; a Imperatriz da Lua Kethryllia Valxina.

Segunda Era
Após a queda de Irith no final da Primeira Era muitas cidades dos gnomos das florestas foram destruídas e hoje, são apenas ruínas esquecidas.
Ano 535 – Depois de muita devastação devido à Primeira Guerra Élfica, a esmagadora maioria das cidades dos gnomos das florestas foi dizimada. Muitos ataques à cidade foram realizados. Muitos dos túneis que ligavam a outros reinos foram destruídos pelas criaturas do Underdark na tentativa de invasão às cidades. Graças ao nosso conhecimento mecânico e nossos guardiões da cidade construídos pela oficina Bupnar, os ataques foram repelidos.
Ano 603 – É terminada a reabertura dos túneis e iniciados os trabalhos de reforço das paredes para evitar novos ataques.
Ano 687 – Novos ataques são realizados em pontos ainda não reforçados entre Blumkeslummir e Buvembick, mas como as cidades já haviam recebido ataques, ambas estavam preparadas e, com ajuda dos guardiões, as forças inimigas foram repelidas novamente para o Underdark.
Ano 719 – São terminados os reforços nos túneis e os reparos nas linhas entre as cidades. Reparos realizados: Blumkeslummir x Buvembick, Blumkeslummir x Rybblyball e Buvembick x Klonambat.

Registros de Stadt der Drachen

Início da Primeira Era

Em tempos antigos, quando os deuses estavam criando o mundo, eles criaram Fangor. Fizeram suas montanhas, seus mares, rios e lagos. Fizeram as florestas e os campos com seus animais. Então, eles criaram os dragões que reinaram por milhares de anos. Depois os elfos, anões, gnomos, halfings, humanos e draconatos. Alguns deuses ficaram com inveja e começaram a dar vida às suas próprias criaturas como os orcs, goblinóides e a maioria dos monstros. Houve então uma grande batalha entre esses deuses que perdura até os dias atuais.
Neste processo, criaturas como os demônios, tentaram se aproveitar do momento de distração dos deuses e fizeram incursões ao plano material para poder dominá-lo. Demônios e anjos lutaram entre si para par tomar e defender, respectivamente, o plano material, que deu início às guerras primordiais.

...Registro Perdido...
Ano 3534 – 1ª Guerra primordial...Registro Incompleto... O Reino de Cristal de Celéstia sofre muitas baixas, assim como os Nove Infernos, e conseguem vencer os demônios enviando-os de volta o Abismo. Um pequeno grupo de demônios captura três anjos e os carrega aos portões mais vis e esquecidos das profund ...Registro Danificado...
Ano 3625 – 2ª Guerra primordial
Os demônios fazem nova tentativa de invasão e é novamente repelida pelos anjos do Reino de Cristal. Grandes cidades dos elfos, draconatos e homens são destruídas por causa desta guerra. Essa guerra se tornou marcante pelos que foram chamados de Nephilim, uma cria hibrida de um anjo com demo ...Registro Danificado... sso talvez tenha sido a sorte dos anjos, pois foi isso que os impediu de serem aniquilados por essas criaturas, conseguindo então exterminá-los totalmente. Após isso, nunca ouve relatos acerca de qualquer outro Nephilim na história

...Registro Perdido...
Ano 3773 – 3ª Guerra primordial
Novas incursões demoníacas que levaram a muitas baixas de ambos os lados, mas com vitória celestial, abriu grandes fendas na terra e ergueu montanhas. Ainda é possível ver o rastro desta batalha em algumas partes do contine ...Registro Danificado...
Ano 3881 – 4ª Guerra primordial
Um príncipe demônio surge comandando hordas demoníacas, Nehkrul, e os demônios começaram a influenciar os habitantes do plano material e começaram a utilizá-los como peões em suas guerras, tentando enfraquecer o mundo e os anjos. Eles conseguem seguidores prometendo poder e imortalidade. Algumas raças menos inteligentes e mais selvagens e agressivas como os orcs e goblinóides foram mais fáceis de manipular, mas mesmo mais fortes e organizados que antes, eles foram impedidos.
Muitas das raças inteligentes eram seguidoras dos altos elfos e draconatos, os seres mais antigos e sábios (tirando os dragões), que habitavam Fangor. Eles guiavam e lutavam lado-a-lado para proteger este plano do mal que tentava se apoderar dele.
Surgem os primeiros relatos sobre uma raça de meio demônios que nasciam de mulheres humanas. Essa raça foi nomeada de Tieflings, pelos humanos, e mestiços, pelos demônios.

...Registro Perdido...
Ano 3956 – 5ª Guerra primordial
...Registro Incompleto... Agora, com mais domínio sobre os mortais, com promessas de poder e riquezas, Nehkrul usa os indivíduos mais suscetíveis como instrumentos para a guerra, não se arriscando em batalhas abertas. Os anjos nada podiam fazer contra os mortais a não ser dar-lhes apoio e inspirações, deixando-os a seu próprio destino. Mais cidades são destruídas devido essa batalha entre as raças. Os elfos lutavam para defender Irith, a terra onde viviam, pois parecia ser o alvo da maioria dos ataques assim como Feuerzustand, o império draconato localizado nas terras a oeste do continente, onde agora são os reinos de Thralur, Dorithon e Elloth.
Com a retirada das forças celestiais e o aumento da influência demoníaca, os ataques eram maiores e mais brutais. As baixas aumentavam, enquanto o número de inimigos parecia apenas aumentar.
Mesmo sem a interferência celestial, os demônios não foram bem-sucedidos, a vontade e determinação dos que lutavam contra o mal, parecia inabalável. A habilidade e conhecimento dos elfos e draconatos era monstruosamente superior às dos inimigos.

Ano 4002 – 6ª Guerra primordial
...Registro Incompleto... Finalmente, depois de quase 500 anos, a guerra foi perdida pelos elfos e Nehkrul passou a reinar nas terras encantadas de Irith, tornando o lugar um deserto seco e quase sem vida. Quase todos os elfos da lua e unicórnios foram mortos. Todas as cidades de Irith foram quase totalmente destruídas e, hoje, jazem em ruínas perdidas quase totalmente soterradas pelas areias do deserto. As cidades dos gnomos e halflings foram quase todas destruídas obrigando esses povos a viverem, em sua maioria, nos reinos humanos.

Ano 4010 – Fim da Primeira Era


Início da Segunda Era

Nehkrul domina toda a terra de Irith e constrói Hargor, uma cidade construída na própria montanha, a capital de seu império de terror.
Durante mais de 520 anos, as Terras Escuras, como são chamadas, eram sinônimo de terror e agonia. Grandes reinos dos homens também caíram ...Registro Danificado...
Ano 522 – 1ª Guerra élfica
Grandes cidades élficas que não faziam parte de Irith, como Nimueh e Astaroth, foram destruídas no processo. Muitas cidades a oeste são destruídas e se tornam ruinas. Stadtstaat era a maior cidade do império de Feuerzustand, e também sua capital. Não foi fácil derrubar Feuerzustand e houveram muitas baixas do inimigo, graças aos armamentos vindos de Stadt der Drachen que também estava sob ataque, mas mantinha-se de pé. Devido a superioridade numérica de Hargor, reino após reino sucumbiu ao seu terrível poder.

...Registro Perdido...
Muitos dragões morrem em batalhas contra outros dragões que se aliaram a Nehkrul. Um destes dragões, considerado um de seus filhos, se volta contra seu pai. Neste momen ...Registro Danificado... agão.

...Registro Perdido...
Ano 639 – 2ª Guerra élfica
Os exércitos das terras escuras avançam e continuam dominando principalmente o oeste e a parte central do continente. As últimas cidades dos draconatos nessa região são destruídas. A única sobrevivente foi Stadt der Drachen que se encontrava numa posição estratégica protegida pelas montanhas e possuía uma proteção impenetrável o Obelisco de Safira (alguns registros apontam para ele como um presente do próprio Bahamut para a cidade, outros como presente do Rei dos Dragões, mas pouco se sabe sobre isso, pois não há nenhum registro da época em que o obelisco foi erguido, nem mesmo da fundação da cidade).
Leherian é invadida e destruída, Naimur é capturado por Atlon, um dos generais de Nehkrul, torturado e morto com uma pedra de esmeralda. Loinir, seu irmão, invade as minas de Galfor atrás de seu irmão, mas chega tarde demais. Ele pega a pedra e volta a seu reino, a cidade de Ophrantis, e forja uma espada. E, jurando vinga ...Registro Danificado...
...Registro Perdido...
Ano 807 – 3ª Guerra élfica
Loinir derrota Nehkrul e a maioria de seus generais com o poder da lendária Espada de Esmeralda. Ele entrega a espada aos sábios e magos, que a escondem muito bem ...Registro Perdido...
Nehkrul se retira para morrer nas cavernas do submundo e escreve seus 7 livros negros que contém seus ensinamentos e o segredo de sua ressurreição. As Terras Escuras permaneceram e ninguém ousa entrar lá. Dizem que até o ar é nocivo e ninguém sobreviveria muito tempo andando naquelas terras.
É iniciada a construção de Sutulak para servir como primeira linha de defesa contra as criaturas que agora habitavam as Terras Escuras e os remanescentes dos exércitos de Nehkrul.

Ano 850 – Fim Da Segunda Era

Início da Terceira Era

Ano 10 – Os sete demônios designados para juntar os livros negros e ressuscitar Nehkrul são mortos pelos anjos do Reino de Cristal.
Sutulak é terminada e se torna a capital do reino de Thralur. Algumas cidades são reconstruídas no Oeste, mas a maioria é tão destruída que são esquecidas e se tornam apenas lendas e histórias para os descendentes de seu povo.

...Registro Perdido...
Ano 1956 – Noticias correram entre o Underdark. Falavam sobre profecias e líderes, as criaturas das trevas começam a se organizar, ouvia-se dizer em tavernas escuras e florestas amaldiçoadas que um general estava entre eles, alguém que deveria comandar a legião. Pouco se sabia do que era verdade e o que era mentira, mas várias criaturas começaram a fazer sacrifícios e rituais para celebrar a vinda daquele que dizia-se carregar a tocha das sombras.

...Registro Perdido...
Ano 3289 – Hordas de demônios apareceram e atacaram grandes vilarejos e cidadelas. Alguns diziam que quando os demônios eram derrotados eles sorriam. Chamaram essa guerra de “Sorriso da Morte”.

...Registro Perdido...
Ano 4000 – Uma lua negra nasce no céu e permanece nele por uma semana. Nesse intervalo não se ouviu falar de demônios ou quaisquer criaturas das trevas. Essa semana ficou conhecida como “Solstício Negro”.

...Registro Perdido...
Ano 4950 – Foi relatado rumores estranhos em Sutulak, os habitantes do vilarejo alegavam que o fogo que brilhava em sua cidade havia se tornado negro, levantava sombras pela cidade e causava pesadelos nos mais velhos. Houve então um grande número de suicídios e abandono da cidade, foi ordenado que todas as tochas fossem apagadas e então a cidade a noite era sombria e banhada apenas pela luz da lua. Na quinta noite com as luzes apagadas as pessoas ficaram apavoradas, uma fogueira negra de 20 metros de altura apareceu no centro da cidade, ouviam-se gritos agoniados e sussurros indistinguíveis, muitos rezaram e disseram que aquela fogueira era os portões do inferno sendo abertos para julgar os pecadores. A cidade estava preparada para ser evacuada quando a fogueira desapareceu e com ela 300 crianças entre recém-nascidos e cinco anos. Bruxas e Necromantes foram culpados pelo o que aconteceu, disseram que isso era um ritual para levar a alma e felicidade das pessoas, mães e pais abandonam a cidade por não aguentar a dor de perder um filho. Nasce a primeira criança em Sutulak, depois do que ficou conhecido como “Ópera dos Mortos”, foi chamado Lúcifer que significava o Portador da Luz. Tudo parecia normal e já nem se falava sobre o que acontecera na cidade e os presságios e mau agouros que tinham ali sido lidos.

Ano 4968 – Foi o ano que Lúcifer fez 18 anos, dizem que naquela noite as tochas negras voltaram e nunca mais se ouviu falar do garoto que portava a luz, sua casa estava vazia e não havia sinal de que alguém alguma vez tivesse vivido ali. Naquela mesma manhã nasc ...Registro Danificado... rou pela primeira vez todos as tochas se apagaram.

Registros da bíblioteca de Creydem

Os Sissa eram um antigo clã que vivia próximo a montanhas (não se sabe desde quando habitavam aquelas terras). Eles nunca foram exatamente extraordinários e muito menos famosos. Porém isso foi mudado quando Alferun Sissa, protetor do clã, adquiriu grande poder e salvou seu povo de um terrível inverno jamais visto.
Décadas se passaram e os Sissa se tornaram grandes, parecia que todos os que nasciam naquela família eram abençoados com a habilidade arcana. Mas o destino foi traiçoeiro. Um antigo vampiro eremita reuniu um exército das criaturas das trevas mais sanguinárias, e atacou o vilarejo. Dizem que o líder da família, Olinad Ikaz Sissa, convocou uma tempestade de ira sobre os vampiros e no fim, foi pego por sua própria magia. Hoje, onde um dia foi o império mágico dos Sissa (os registros datam do ano 4798 3ªE), restou apenas uma cratera no chão para lembrar a todos que, mesmo grandes poderes não são garantia nenhuma de eternidade.
Três anos pós a grande queda dos membros do clã Sissa, membros de Caliphais, uma cidade próxima, resolvem iniciar uma expedição afim de reaver antigos tesouros possivelmente enterrados sobre a terra e coletar informações sobre o que aconteceu lá de fato. A família Roucheford designou um grupo de mineiros para ir ao local e ver o que encontravam.
Após a chegada do grupo, as coisas mudaram. Foi encontrado na região, e apenas isso, um metal de propriedades diferenciadas, ele era extremamente leve e possuía uma forte resistência. Quando notificado, o Líder da Família Rouchefor, Astolfo, reclamou o material para si e ordenou que fosse trazido e usado em seu reino. E assim foi feito. Após explorarem a cratera, retiraram o material deixando nada para trás.
Durante o acontecido, os membros do grupo de mineração tiveram muitos problemas, pois estavam sempre cansados e discutindo entre si. Alguns até chegaram a brigar durante o processo. Para os que estavam lá, a terra ficou conhecida como cratera do desentendimento, pois parecia que qualquer um ali estaria inclinado a desavenças e a combater. Outros mais crentes, dizem que os demônios influenciavam na terra. Relatam sussurros a noite e muitos dos que foram àquela cratera nunca mais foram os mesmos.
Após os acontecimentos e de não conseguirem forjar o material, uma cidade outrora bela e em ascensão, se tornou um local mais sombrio e os Rocheford se tornaram uma família de punho de ferro, parecia que todo e qualquer problema era marcado por conflitos, dentro e fora dos murros da cidade. O material foi deixado na residência real e começou o que ficou conhecido por todos como a Era das Sombras da Família Rochefor, seu único legado se tornou guerras e batalhas.

Ano 4919 – Nasce Bartolomeu. Filho de Baltasar e tataraneto de Astolfo, sendo assim a 7º geração dos Rocheford. Ele nasceu branco, de olhos vermelhos e cabelos brancos como a neve. O Nascimento de Bartolomeu marcou também o que foi o colapso da cidade.

Ano 4935 – Já faz mais de 1 ano que uma densa névoa se formou em volta do castelo de Baltasar. Parece que vento nenhum consegue dissipa-la.

Ano 4936 – No último ano houve um aumento considerável de lobos na região de Caliphais. Eles estão saindo da floresta por algum motivo. De certo mais explorações na região da Cratera do Desentendimento. Também há relatos de infestações de ratos e morcegos em toda a parte na cidade. Não sei como conseguem viver desta maneira.

Ano 4951 – Bartolomeu herda o comando da cidade aos 30 anos. Ele inicia novamente as pesquisas de seu antecessor e decide tentar mais uma vez moldar o metal que foi chamado de Ferro Estigio, recrutando ferreiros.

Ano 4954 – Após a falta de sucesso na forja do Ferro Estigio, iniciou o que foi chamado por todos que ouviram a história de Amanhecer Carmesim. Bartolomeu começou a punir quaisquer crimes, por mais levianos que fossem, com morte. Quem era sentenciado era preso em uma estaca, sofria vários cortes no corpo e era deixado sangrando acima de um jarro até morrer e não ter mais sangue algum.
Todo os jarros eram levados para dentro do castelo e muitos diziam que usavam o sangue das pessoas assassinadas para regar as plantações. Diziam também que era a única bebida que conseguia matar a sede de Bartolomeu, mas isso nunca foi confirmado de fato. Talvez seja uma analogia ao sadismo do duque, de que só a morte de outros o satisfaz. A verdade era que ninguém sabia o que acontecia com o sangue.

Melinyes Ilphelkiir (Eryn)


Raça: Elfa do Sol / Classe: Paladina / Gênero: Feminino
Alinhamento: Leal e Bom / Altura: 1,70 m / Peso: 50 kg
Pele: Clara / Cabelos: Pretos / Olhos: Pretos

Background: Nobre
Traços de Personalidade: Eu não gosto de sujar minhas mãos, e eu não vou ser pego em acomodações inadequadas.
Ideal: Responsabilidade. É o meu dever respeitar a autoridade daqueles acima de mim, assim como aqueles abaixo de mim devem me respeitar. (Leal)
Laço: Minha lealdade ao meu soberano é inabalável.
Falha: Eu secretamente acredito que todos estão abaixo de mim.



Primeira e ultima filha de Adriel e Galinndan, Rainha e Rei do vale esquecido de Hendulyar, um reino pacífico, ensolarado e próspero.
Adriel e Galinndan pensavam que nunca poderiam ter filhos, já se aproximavam dos 600 anos.
Após muito pensarem, decidiram, mesmo correndo risco de serem exterminados, viajar até o reino dos Elfos Negros (Drow).
La eles fizeram um acordo, a Deusa aranha Lolth lhes daria um filho em troca da estimada relíquia pedra do Sol do Reino de Hendulyar.
Como Lolth havia previsto, depois de exatamente 60 luas Eryn vem como um presente do céu, na noite mais clara pouco antes da aurora. Uma doce e meiga princesa de olhos e cabelos negros como o céu na noite em que nasceu. Sua pele não era dourada como os outros , era prateada quase branca e sob a luz do luar refletia multicores.
A princesa cresceu e foi educada nas mais diversas artes desde fiar, até magia, arcos e espadas, música e poesia.
Ao completar 90 anos élficos, em uma noite tão escura quanto a noite em que nasceu, em um sonho ela viu a Deusa Lolth vindo ao seu encontro para levar o bem mais precioso do seu reino, a pedra do sol.
A Rainha Adriel e o Rei Gallinndan, sabendo das intenções* da Deusa, colocaram a pedra em um lindo colar e na descrição dizia:

Melinyë tirië hendulyar silina írë lálalyë
Eu amo observar seus olhos quando você sorri.

Para que Eryn nunca deixasse de sorrir.
Eryn teve que deixar seu reino para proteger a pedra do Sol, talvez para sempre e precocemente escolheu um nome de elfo adulto para esconder a sua verdadeira identidade**. Melinyes, para que sempre se lembre e para que todos que pronunciem seu nome façam tributo aos seus pais.
Seu sobrenome ela não revela a ninguém, mas na língua comum não se importa que a chamem de Melinyes, a pétala preciosa***.


*Lolth quer unir a pedra da lua com a pedra do sol e assim dominar todos os elfos.
**Os Elfos mudam de nome na idade adulta mais ou menos 100 anos, Eryn mudou de nome com 90.
*** Ilphelkiir significa pétala preciosa, nome da família de Eryn que combinou muito bem com o suave tom pratinado da sua pele.

Depois do acordo entre o Rei Gallindan e a deusa Lolth e pouco antes de Eryn nascer, Adriel temendo pela vida do seu futuro bebê reza para Sehanine.
Sehanine entende a aflição desses pais e abençoa a criança juntamente com Corellon. Sehanine dá para a criança seus cabelos escuros e Corellon a pele branca dos Eladrin, dessa forma seria mais difícil para Lolth a encontrar.
A criança nasce e pouco antes da aurora na noite em que lua brilha cheia no céu e é chamada Eryn.

A deusa adorada por Eryn é Sehanine, deusa da lua.
Logo apos o início de sua jornada quando Melynies estava em transe sob um Carvalho numa noite de lua cheia ela sonhou com um lindo caminho ensolarado. O Sol brilhava forte, nesse instante a lua aparece e unida ao sol fazem com que Lolth se desintegre e o pó é varrido da estrada por um vento suave e refrescante.
Quando olhou novamente para o Eclipse Solar ela viu Sehanine e Corellon felizes de mãos dadas.
Foi assim que a sua vida ganhou um sentido, ela seria Paladina, buscaria a justiça, a paz e o fim das malignidades.

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Uma história antes da história
Eladrin é o nome dado a uma raça que deu origem ao primeiros elfos e aos Drow.
Os Elfos são divididos em Elfos do ar, Elfos do mar e Elfos da Terra. Melinyes faz parte de um clã de Elfos da Terra. Os elfos do ar são muito raros e ninguém os vê a milênios.
Há aproximadamente 1 milha ao norte de Hendulyar há uma floresta muito antiga que sobrevive desde os primórdios do tempo chamada Lothlorien. Nos reconditos mais profundos de Lothrorien o véu entre a Agréstia das fadas e o mundo natural é extremamente fino. E é nesse lugar que alguns Eladrin se refugiaram logo após a queda de Lolth.
No início entre os deuses haviam os deuses Moradin, Pelor e Bahamut que ensinaram seus seguidores o nobre caminho da lei e do bem. E havia os deuses Corellon e as irmãs Sehanine e Lolth que guiavam a raça dos Eladrin. Corellon ensinou a amar a beleza e saborear a vida, Sehanine os ensinou a encontrar seus próprios caminhos e Lolth os ensinou a colocar suas próprias metas acima de todos e não parar diante de coisa alguma.
Os Eladrin não eram de uma raça boa ou má, mas faziam conforme lhes desse prazer atitudes boas ou más.
Sehanine, a deusa da lua cheia tinha pele clara e cabelos escuros e Lolth tinha a pele escura e cabelos claros.
Lolth começou a marcar seus prediletos dando a eles a sua coloração. Esses Eladrins escuros começaram a seu auto denominar Drow.
Apesar das diferenças ideológicas entre os Eladrin eles viviam em harmonia. Até que Lolth liderou uma batalha contra os outros deuses, pois acreditava que os seus escolhidos eram superiores e eles deveriam governar. Isso resultou em um conflito.
Ao final do conflito Lolth juntamente com os Drows foram banidos para os locais escuros do mundo.
Os Eladrin que viviam na divisa entre a Agrestia das fadas e o mundo natural tiveram que escolher ou um ou outro. Aqueles que escolheram o mundo natural foram chamados Elfos e foi assim que os Eladrin deram origem aos Elfos e aos Drows.
Corellon escolheu ficar ao lado dos Eladrin e Sehanine ao lado dos Elfos e para que nunca mais houvessem conflitos Sehanine e Corellon criaram as pedras do Sol e da Lua. Corellon presenteou os Eladrin com a Pedra do Sol e Sehanine os Elfos com a Pedra da Lua.
A pedra da Lua foi passada de geração em geração entre os Elfos (a família detentora da pedra se auto denominava Elfos da Lua). E a pedra do Sol entre os Eladrin.
Muito tempo depois da divisão das Raças, no reino dos Eladrin que fica na floresta de Lothrórien havia um jovem Eladrin que gostava de aventuras e sempre que podia atravessava o véu dos mundos para ver as belezas da Floresta no mundo natural.
Certo dia enquanto observava de longe um belo cervo, o Eladrin foi atingido por uma flecha no seu ombro esquerdo e ao olhar viu uma linda elfa correndo em sua direção.
Essa Elfa chamava-se Anaharae. Ela havia atirado em Gallinndan pensando que ele fosse um espião de Lolth.
Levou-o até seu pai, o Rei de Hendulyar, Elendag.
A flecha foi retirada e fizeram todos os esforços para salvar aquele estranho "Elfo".
No reino de Hendulyar pensava-se que os Eladrin não existiam mais, poucos anciões acreditavam ou sabiam do Reino Eladrin na Floresta de Lothrorien, por isso ninguém sequer suspeitou que Gallinndan fosse Eladrin.
Gallindan se recuperou e a sua presença não passava despercebida aos olhos da princesa que era correspondida, mas Gallindan tinha que partir. Pouco antes de ir, conversou com o Rei e prometeu que traria a joia mais preciosa que encontrasse de presente para Hendulyar em troca da mão da princesa.
Gallinndan voltou para a sua terra, mas ao chegar não foi bem recebido. Por ter desobedecido a proibição de atravessar o véu. Haviam rumores, que foram confirmados, que haviam espiões na floresta, Fomorians, buscando a entrada para a Agréstia das Fadas.
Os Fomorians são criaturas que se uniram aos Drows para destruir os Eladrin.
E foi um Fomorian que Anaharae pensou ter visto quando atingiu Gallindan no ombro.
Devido a presença de Fomorians na floresta o Conselho de Feywild decidiu proibir a passagem pelo véu dos mundos e estavam encontrando uma forma de fechá-lo.
Gallindan foi punido a permanecer de guarda na sala do conselho até que eles encontrassem uma solução.
Naquela noite seu irmão recebeu a pedra do sol de presente de seu pai para manter a tradição.
Pouco antes do nascer do Sol, Gallindan se reuniu com seu irmão e pediu para seu irmão lhe ajudar. Immeral tirou seu anel e o deu a Gallindan. Uma joia poderosa que fazia o seu detentor saber as reais intenções dos seres ao seu redor.
Gallindan ficou extremamente grato pelo presente e feliz ao pensar na possibilidade de rever sua amada.
Depois disso ficaram conversando e caminhando por Feiwild.
Quase ao anoitecer, Gallindan que já estava preparado para partir para o mundo natural se despede de seu irmão. Nesse momento sem que nenhum dos dois perceba surge um Fomorian e os ataca. Não houve tempo para reação. Gallindan desfere um golpe certeiro no Fomorian que cai morto, mas Immeral já tinha sido ferido e pouco antes de morrer pede para Gallindan proteger a pedra do Sol. Gallinndan a pega e atravessa o veu dos mundos mundos que se fecha para sempre.
Corellon e Sehanine que observam tudo sem poder interferir criam o Eclipse Solar, temendo que os Eladrin guerreassem contra os Elfos, de uma forma que sua energia mantesse a harmonia entre as duas raças.
Gallinndan presenteou o reino de Hendulyar com o anel e mantém segredo sobre a pedra do Sol.
Naquele dia e em todos os outros em que o Eclipse Solar aparece no céu Eladrins e Elfos se entristecem sem motivo aparente, mas ao mesmo tempo renovam suas energias em busca da paz e harmonia.
Lolth se enfurece e tentando ocultar o poder de Sehanine para um dia destruí-la, cria o Eclipse Lunar.
Gallindan era o bisavô de Melinyes. Seu pai ganhou o mesmo nome em homenagem. A pedra do Sol foi passada secretamente de pai para filho.

Velimir (Uldkrom Hrubym)


Raça: Hobgoblin / Classe: Mago / Gênero: Masculino
Alinhamento: Neutro e Bom / Altura: 1,78 m / Peso: 88 kg
Pele: Vermelho Pálido / Cabelos: Pretos / Olhos: Laranja Claro

Background: Sábio
Traços de Personalidade: Eu costumo ajudar os outros, pacientemente explico tudo quantas vezes forem necessárias. Eu voluntariamente escuto cada lado e seus argumentos antes de tomar uma decisão final.
Ideal: Logica. Emoções não devem nublar seu pensamento lógico. (Leal)
Laço: Eu venho procurando a minha vida inteira pela resposta de uma certa questão.
Falha: Eu me distraio facilmente com a promessa de informação.


. Cerca de um milênio atrás, após vencer um Nilbog em um jogo de azar, Helgrik Drughen adquiriu uma inestimada fortuna em peças de cobre e eletrum, porém, por ser um hobgoblin, ele conhecia muito bem os goblins e sabia que o Nilbog iria dar um jeito de o passar a perna, então subitamente ele se pôs de pé em frente ao Nilbog e o esmagou sem escrupulo algum. Porém, o que ele não sabia era que durante o jogo, o Nilbog já havia jogado uma maldição na mesa que estava sendo decidida pelas cartas e dados.
"Todo o terceiro filho do braço direito do segundo tenente-coronel de cada geração que venha a nascer no primeiro ano de cada década se tornará o mais belo e bondoso de todos os hobgoblins de seu grupo."
. O ano era 4970, Urlut voltava de seu treinamento matinal em direção ao templo de Nomog-Geaya enquanto carregava Eklin e Gudrad apoiados em seus ombros. Ao entrar no templo, ele viu o que os boatos diziam ser mais nova aprendiz da clériga Cemgolda, era uma hobgoblin de pele vermelha-esverdeada com manchas marrons desformes por todo o corpo, cabelos negros em dreads longos e mal cuidados e olhos terrivelmente amarelos. Sem pensar duas vezes, ele jogou seus colegas no chão e foi puxar conversa com aquela mulher de seus sonhos.
. 4971, Urlut e Vustafmi caminhavam sobre o campo de batalha ao lado de Pekhud, Proldrem e Daykim. Os cinco causavam caos e discórdia aos inimigos, eram um grupo inderrotável dos mais poderosos guerreiros. Pekhud era o tenente-coronel e o guerreiro invicto, Proldrem era o major e o bárbaro de malho de goblin, Urlut era o capitão e o paladino leal maligno exemplar, Daykim era uma tenente e a guerreira de três espadas e Vustafmi era a outra tenente e protegia seus aliados enquanto queimava seus inimigos.
. Quatro anos no futuro, Urlut e Vustafmi estavam casados e já tinham um filho. Urlut foi promovido depois que Proldrem tomou o lugar de Pekhud que havia desaparecido em ação. No ano seguinte, Urlut havia se tornado o melhor estrategista de combate, aconselhando seu superior, enquanto em combate, ao lado de Proldrem e Daykim eles dominavam territórios sem qualquer dificuldade. Vustafmi ficava na cidade treinando os futuros exércitos por cuidando do segundo filho.
. Anos depois, agora em 4980, o casal tinha acabado de ter mais um filho, Uldkrom. Nessa época, seus irmãos já tinham 8 e 5 anos, e por isso ele cresceu tendo ótimos exemplos para admirar...
. Bem... Pelo menos essa é a história que queriam que eu seguisse...
. Obviamente, eu fui treinado na arte da guerra por conta de minha linhagem, mas boa parte do tempo eu passava lendo os livros que meus pais saqueavam, e desde pequeno eu sempre tive curiosidade pela sociedade humana.
. Em uma de minhas primeiras incursões, nós encontramos uma biblioteca abandonada e fizemos nossa base temporária lá dentro por ficar perto de uma vila que iríamos atacar quando a lua estivesse começando a se por. E assim foi, desfizemos o acampamento e matamos a sangue frio os aldeões de lá. Eu não gostava disso, mas eu tinha que seguir o exemplo dos meus irmãos mais velhos. 
. Só que... Eu acabei me interessando por aquela biblioteca, eu a marquei em meu mapa e passei a voltar para lá sempre que eu podia, às vezes deixando até de treinar ou atacar junto de meu batalhão.
. Eu passava horas e horas lendo naquela biblioteca, os livros me despertaram uma imensa sede de conhecimento. Tudo parecia tão novo pra mim, os livros me ensinavam coisas que o combate não ensinava, os livros eram silenciosos, eles não gritavam ou sangravam, era reconfortante estar ali sozinho. Eu aprendi muito sobre a sociedade de fora, como viviam os anões, o que faziam os elfos, a história dos humanos... Era tudo fascinante! Mas o que realmente me levou a estudar, foi buscar a resposta para uma pergunta que eu havia lido em um livro... "Se nós adquirissemos a riqueza do conhecimento e descobríssemos a verdadeira verdade do mundo, o que nós faríamos com tal conhecimento e qual seria o preço para adquirí-lo?"
. Mas acima de tudo, o que mais me interessava eram os contos de grandes magos. Eles faziam meteoros chover dos céus, eles acalmavam dragões para ter conversas diplomáticas com eles, transformavam cidades de pedra em ouro... Comecei a estudar os livros confusos de anotações de inúmeros magos, praticando os movimentos de mãos de Stephen Vincent, as palavras impronunciáveis de Howard Phillips, e estudando os materiais de Nicholas Flamel, e depois de semanas de treinamento intensivo eu fui capaz de conjurar minha primeira magia, Mãos Mágicas.
. A partir daí isso só aumentou mais e mais minha sede de conhecimento, eu lia e re-lia todos os livros de conjuradores, reais ou não. Eu pegava pergaminhos vazios e fazia anotações minhas, eu juntava pedaços velhos de madeira para testar efeitos mágicos. As primeiras magias que eu aprendi foram, por ordem, Mãos Mágicas, Ilusão Menor, Prestidigitação, Detectar Magia, Identificação, Convocar Familiar, Disfarçar-se, Raio Adoecente e Mísseis Mágicos. Minhas primeiras magias ainda estariam em pergaminhos na biblioteca se ela não tivesse sido queimada pelo meu irmão mais velho.
Um dia, fazia um tempo que eu não participava do treinamento, e meu irmão me seguiu para ver onde eu estava indo. Enquanto eu praticava minhas magias, eu ouvi a voz de desaprovação de Drokhen, eu perguntei o que ele fazia ali, mas ele apenas me olhou como se estivesse com dó de mim e jogou uma tocha acesa na estante mais próxima antes dele sumir. Eu tentei apagar o fogo, mas folhas velhas queimavam com muita facilidade. Eu só tive tempo de guardar alguns livros e os pergaminhos com minhas anotações reservas debaixo de algumas pedras, e até hoje eu não voltei mais lá. Eu saí correndo com um porta pergaminhos e minhas anotações mais recentes dentro dele.
Quando eu saí de lá e voltei para casa, apenas meu irmão estava me esperando. Ele me disse que estava desapontado, mas que não iria falar nada para ninguém, existem magos de guerra entre os hobgoblins, mas na nossa família nunca houve um, então ele pediu para que eu fingisse não saber magia e continuasse praticando apenas com a espada. Com medo de retaliação, eu concordei. E pelos próximos três anos, o único contato que eu tive com magia fora de períodos de guerra foram meus pergaminhos velhos que eu podia apenas ler...
. 5001, eu havia me tornado um exímio combatente. Estávamos prontos para sair em mais uma incursão para tomar uma grande cidade. Drokhen, o mais velho de nós três liderou o batalhão oeste e Ketruk, o do meio, junto de mim, fomos juntos do batalhão sul... Até hoje eu nunca vou me esquecer da derrota que nosso batalhão sofreu. O combate parecia 1 por 1, para cada inimigo que caía, um nosso caía junto. Foi completamente diferente do que esperávamos, sempre pisoteamos nossos inimigos sem dificuldade... Meu irmão Ketruk parecia desesperado e tomado por fúria, eu nunca havia o visto daquele jeito, ele girava sua espada como a roda de uma carroça, mas isso não evitava com que ele sofresse ataques, eu caído no chão ficava impressionado com sua força, mas chegou um ponto em que ele foi obrigado e cair de joelhos e ser finalmente derrubado por uma maça que no mínimo quebrou seu ombro esquerdo. A última visão que eu tive foi a do meu irmão sangrando na minha frente e dezenas de nossos colegas caídos à nossa volta... Eu sussurrei para mim mesmo: "É isso que eu quero? É realmente assim que eu quero viver e morrer?", a criatura que empunhava a maça veio então em minha direção, parou por alguns estantes, eu segurei minha respiração esperando que aqueles fossem meus últimos momentos... Mas eu vi a mão dele se estendendo para mim antes que eu apagasse.
. Um ano depois, eu estava ao lado de Bozhidar, o guerreiro da maça havia me salvado, ele havia me mostrado como era viver junto de humanos. Eu não precisava ser agressivo, eu não precisava tomar territórios, as manhãs das cidades eram cheias de mercantes e bardos, não cheias de gritos de guerra... Os humanos claramente não gostavam de mim, eles sabia que os hobgoblins eram criaturas vis, mas por causa do tempo que eu havia passado ao lado de Bozhidar, eu aprendi a sempre ver o lado bom das coisas, eu sempre mantinha a calma e tentava me apresentar. Às vezes era exatamente como eu tinha lido, os humanos começam estranhando mas acabam se acostumando com você, eles realmente são capazes de adaptarem com muita facilidade. E eu não sei se era porque Bozhidar era bonito e fazia tudo ao redor dele parecer bonito também, mas algumas mulheres diziam que eu era até que bonito para um hobgoblin... 
. Eu aprendi muito sobre a humanidade junto de Bozhidar. Nosso grupo atual consistia de Theobald, Agnes e Louis. Nós saíamos em busca de missões em que pudéssemos ajudar pessoas, às vezes em troca de um pouco de ouro, mas nunca era nossa intenção. Foi uma boa época da minha vida, eu confiava neles com minha vida e eles diziam confiar a deles em mim. Um dia eu decidi contar minha origem, e recebi um olhar de aprovação vindo de Bozhidar, então cada um começou a contar sua origem... 
. Theobald era filho de um anão com uma humana e foi treinado a vida toda para ser herdeiro da guilda de artesões de seu pai, mas ele queria liberdade, até que um dia um homem chegou oferecendo 1000 peças de platina para comprar a guilda, o pai de Theobald vendeu sem pensar duas vezes, então o homem entregou a escritura para Theobald e disse "Faça o que quiser com ela.", então Theobald pediu que seu irmão mais novo cuidasse muito bem da guilda e decidiu partir junto do homem para as aventuras que ele prometia, a liberdade tão desejada, e quando terminou de explicar, ele se virou para Bozhidar, agradecendo pelo o que ele havia feito.
. Agnes estava perdida na floresta, fazia dias que sua mãe havia a deixado lá, ninguém disse nada, mas nós haviamos entendidos que sua mãe humana era pobre e não tinha condições de cuidar dela e que seu pai elfo havia sumido. Bozhidar e Theobald estavam em uma missão de procurar a origem do som de choros que vinham de floresta até encontrar a jovem que andava descalça e soluçando o choro... E em dois anos ela havia se tornado uma exímia batedora.
. E bem... Louis não tinha muito a esconder. "Ei, você é o famoso Bozhidar? Posso me juntar ao seu grupo?" um coisa levou a outra e trinta e oito cervejas depois, eles haviam roubado uma cabra e transformado ela em uma cabra gigante com um cajado que pegaram de uma galinha preta e montado na cabra para a procissão do casamento com uma bruxa da noite em um forte...
. Depois de contarmos nossas histórias, Louis disse que seria melhor conversar com minnha família e falar que eu troquei de vida. Eu não queria, mas depois de muita insistência e dezesseis cervejas depois nós partimos para a minha casa. Foi quase um mês de viagem, e um dia antes de chegarmos eles ficaram para trás porque sabiam que invadir uma cidadela de hobgoblins não seria muito inteligente.
. Meus pais e Ketruk (que estava extremamente ferido por causa da batalha, ele não conseguia mexer seu braço esquerdo e andava mancando) me receberam muito bem, estavam preocupados e perguntaram o que eu fiz por todo esse tempo... E depois de explicar, eles só ficaram em silêncio, alguns segundos de silêncio se passaram e meu pai disse para mim pegar tudo o que eu precisasse do meu quarto, e que esse seria o último dia que ele gostaria de me ver, a partir de hoje eu estava expulso da família e seria um inimigo na próxima vez que o visse.
Fui até meu quarto, pegando apenas minhas anotações. De volta a sala de estar, eu agradeci apenas por respeito e parti para nunca mais vê-los... Mas ao sair da mansão, no caminho de volta eu encontrei com o mais velho dos meus irmãos, Drokhen. Ainda com desaprovação, ele disse que entendia o caminho que eu havia escolhido e não me faria seu inimigo, mas nem por isso eu seria seu aliado. E com um aperto de mão e um abraço nos despedimos.
. E três anos depois, em 5006, nós todos tinhamos dormido em uma taverna, porém, ao acordar nenhum de nós vimos o Bozhidar. Nem seus equipamentos ou seu cavalo branco e preto. O taverneiro não conhecia ninguém com esse nome ou aparência... Era como se ele tivesse simplesmente desaparecido... Ficamos juntos por mais um mês procurando por ele, até que decidimos finamente parar. Cada um de nós disse que iria seguir seu caminho e dissemos como cada um poderia nos encontrar. Nos juntamos para procurar um feiticeiro que pudesse transformar a magia Sending em pergaminho, foi caro, mas cada um de nós deixou um pergaminho de Sending fixo em lugares específicos. Para contatar Theobald, o pergaminho de Sending direcionado a ele estaria debaixo da estátua de cavalo no topo do telhado da guilda de seu irmão em Diyun. Para contatar Agnis, o pergaminho direcionado a ela estaria dentro da árvore que fica em cima da pedra de ritual no centro do Grande Lago. Para contatar Louis era so pedir um conhaque 13 na taverna O Unicórnio e o Dragão e o pergaminho viria dentro da garrafa. Para me contatar, o pergaminho direcionado a mim estaria no teto da caverna que fica atrás da cachoeira do rio Gorodrun.
Depois disso, cada um seguiu seu caminho...
. Pelos próximos dois anos eu andei sozinho, aprendendo a lidar com a ignorância dos humanos. Mas sempre mantive minha educação e postura, mesmo sendo acusado de crimes que não cometi e sendo expulso de lugares por conta de minha aparência. Como eu passava muito tempo debaixo da chuva, eu acabei mudando meus pergaminhos de magia por pedras com runas inscritas. Usando um pequeno truque alquímico, eu as transformo em argila, coloco os componentes das magias dentro, fecho e inscrevo uma runa, para depois então transformá-las de volta em pedras mágicas. Peguei o costume de ter algumas reservas depois de perder algumas delas algumas vezes. Eu tenho um "tomo" extra escondido em Ashenport, Mistwatch e Luccini.
. Algum tempo atrás eu me encontrei com um grupo de pessoas.